Goiás já distribuiu 194 mil refeições para pessoas em situação de rua e refugiadas

No governo Bolsonaro, pobreza em Goiás aumenta mais de 50%

Goiás já distribuiu 194 mil refeições para pessoas em situação de rua e refugiadas

Cerca de 194 mil marmitas já foram entregues pela Organização das Voluntárias de Goiás (OVG) a pessoas em situação de rua e refugiados da Venezuela desde o início da pandemia da Covid-19. O trabalho é realizado em Goiânia, Jaraguá, na região do Vale do São Patrício, e em Luziânia, cidade do entorno do Distrito Federal.

As marmitas são preparadas nas unidades do Restaurante do Bem da OVG, com o acompanhamento de nutricionistas que elaboram cardápio nutritivo e variado, incluindo fruta ou doce de sobremesa. As refeições são entregues aos venezuelanos, em Goiânia, pela Secretaria de Estado de Desenvolvimento Social (Seds) e as destinadas às pessoas em situação de rua na capital, Luziânia e Jaraguá são distribuídas em parceria com as prefeituras locais.

“Realizamos uma união de esforços no combate à fome”, diz a diretora-geral da OVG, Adryanna Melo Caiado. Para os refugiados venezuelanos, já foram servidas mais de 95 mil refeições e, para a população em situação de rua, o número ultrapassa 98 mil. “Com cada um fazendo um pouco, fazendo sua parte, amenizamos as dores de quem tem fome, de quem precisa e está longe da família”, completa.

“O governador Ronaldo Caiado pediu que redobrássemos o cuidado e a atenção com essas pessoas. Assistentes sociais da OVG as acompanham e repassam orientações sobre como ter acesso a outros serviços como a retirada da segunda via de documentos e de atendimentos de saúde”, explica a primeira-dama Gracinha Caiado, presidente de honra da OVG e coordenadora do Gabinete de Políticas Sociais (GPS). Segundo ela, a crise sanitária agravou ainda mais as condições de vida da população vulnerável, exigindo mais empenho do poder público.

 

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Quatro estudantes da PUC-SP são desligados após se envolverem em atos racistas durante jogo

Quatro estudantes de Direito da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) foram desligados de seus estágios em escritórios de advocacia após um vídeo viralizar nas redes sociais, mostrando atos de racismo e aporofobia cometidos durante uma partida de handebol nos Jogos Jurídicos Estaduais. O incidente ocorreu no último sábado, 17, em Americana, interior de São Paulo. Nos registros, os alunos ofenderam colegas da Universidade de São Paulo (USP), chamando-os de “cotistas” e “pobres”.

As demissões foram confirmadas por meio de notas oficiais enviadas às redações. O escritório Machado Meyer Advogados, por exemplo, anunciou a demissão de Marina Lessi de Moraes, afirmando que a decisão estava alinhada aos seus valores institucionais, com o compromisso de manter um ambiente inclusivo e respeitoso. O escritório Tortoro, Madureira e Ragazzi também confirmou a dispensa de Matheus Antiquera Leitzke, reiterando que não tolera práticas discriminatórias em suas instalações. O Castro Barros Advogados fez o mesmo, informando que Arthur Martins Henry foi desligado por atitudes incompatíveis com o ambiente da firma. O escritório Pinheiro Neto Advogados também comunicou que Tatiane Joseph Khoury não faz mais parte de sua equipe, destacando o repúdio ao racismo e qualquer forma de preconceito.

Repercussão do caso

O episódio gerou forte indignação nas redes sociais e foi amplamente criticado. O Centro Acadêmico XI de Agosto, que representa os alunos da Faculdade de Direito da USP, se manifestou, expressando “espanto, indignação e revolta” com as ofensas racistas e aporofóbicas proferidas pelos alunos da PUC-SP. A instituição ressaltou que o incidente representou uma violência contra toda a comunidade acadêmica.

Em resposta, a reitoria da PUC-SP determinou a apuração rigorosa dos fatos pela Faculdade de Direito. Em comunicado, a universidade afirmou que os responsáveis serão devidamente responsabilizados e conscientizados sobre as consequências de suas atitudes. A PUC-SP reiterou que manifestações discriminatórias são inaceitáveis e violam os princípios estabelecidos em seu Estatuto e Regimento.

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