Goiás registou 844 de pessoas desaparecidas entre janeiro a abril de 2022

Incerteza, desespero e angústia são sentimentos relatados por pais e familiares de pessoas desaparecidas. Em Goiás, entre Janeiro e Abril deste ano foram registrados 844 casos, segundo dados da Secretaria de Segurança Pública (SSP). No ano passado, no mesmo período, foram 801. Em diversos casos, a vítima aparece por conta própria, mas não há um retorno por parte do solicitante. Com isso, a SSP fica impossibilitada de realizar uma estimativa de quantas pessoas no estado estão desaparecidas atualmente.

Conforme a delegada, Luiza Venerando, as buscas por estes desaparecidos são complexas e variam de caso a caso. “Existem casos mais complexos e outros que são simples, em que a equipe consegue identificar o paradeiro do procurado em 24 horas”, explicou a delegada. Ainda de acordo com ela, a rotina e hábitos da vítima são levados em consideração.

“Já registramos casos em que a pessoa vai para uma festa, o celular descarrega, ela dorme na casa de um amigo e não dá notícias. Aí depois de dois dias aparece”, relatou Luiza.

Ainda segundo ela, os familiares de amigos de desaparecidos devem aguardar cerca de 24 horas para registrar um boletim de ocorrências, no entanto, os hábitos da pessoa devem ser levados em consideração. Caso seja uma pessoa que não tem o costume de sair e ficar horas fora de casa, esse registro pode ser feito antes. Em caso de menores de idade, o registro deve ser feito assim que for notada a falta da criança ou adolescente. Caso contrário “pode ser tarde”.

Caso Alícia Marques

Após o registro do boletim de ocorrências, as investigações para identificação do paradeiro das vítimas é feito de imediato. No entanto, em casos mais complexos como o da Alícia Marques, de 18 anos, (nome de registro: Edmar Gustavo Marques Pereira), o processo pode levar dias, ou meses. Com isso, a angústia dos familiares e amigos só aumenta.

Alícia é uma estudante transexual que desapareceu no dia 12 de fevereiro deste ano. A princípio, ela era apenas uma jovem que saiu de casa e desapareceu. Porém, do decorrer das investigações, a polícia e a mãe de Alícia descobriram que ela era garota de programa e usuária de drogas. Além disso, ela teria o hábito de comprar os entorpecentes ‘fiado’, ou seja, consumia a droga para pagar depois.

Mediante isso, o caso de Alícia levantou diversas suspeitas, já que a jovem é uma alvo potencial de homicídio. No entanto, não há corpo ou indícios do assassinato. Mas a delegada Luiza Venerando, garante que o caso é tratado como prioridade pela equipe de investigação. E eles esperam que nos próximos meses tenham respostas concretas para repassar à mãe de Alícia, Fabrícia Pereira, de 40 anos, que não desiste de encontrar a filha.

Apesar dos 84 dias sem notícias da filha, Fabrícia continua trocando os lençóis da cama dela, na esperança de que a jovem retorne e desfrute de uma “cama limpa e cheirosa”. Os sapatos e roupas ficaram como ela deixou. A diarista ainda afirma que seu maior sonho, no momento, é ter notícias da filha e saber o que fizeram com ela.

Ela ainda relata que não saber do paradeiro de Alícia é “muito dificil”. “Eu só sei que meu filho saiu de casa e não voltou mais. Ninguém me dá notícias, meu sonho é saber onde está meu filho e o que fizeram com ele”, disse Fabrícia.

A diarista também relatou que sonha todos os dias como o retorno da filha e pede a Deus para que isso aconteça.

“Sabe quando você sonha uma coisa muitas vezes? Então, sonho isso todo dia. Em ver minha filha e seu cabelo vermelho chegando. Só peço isso, pra Deus traz ela pra mim pra nossa casa”, desabafou Fabrícia.

Relembre o caso:

Alicía saiu de sua casa no Jardim Helvécia, em Aparecida de Goiânia, dizendo que não iria iria demorar a voltar. No entanto, não informou onde iria. Na última vez em que foi vista, ela estava com uma calça jeans clara, uma bota preta de salto e um cropped.

De acordo com a mãe da jovem, ela não tinha o costume de dormir fora de casa. Por isso, na manhã seguinte foi procurá-la no quarto e não a encontrou. Em seguida, enviou uma mensagem pelo WhatsApp: “Menina, você não tem casa não?”, mas a mensagem não foi recebida. Na segunda-feira (4), a diarista foi à delegacia para comunicar o desaparecimento.

No último dia 28, a família de Alícia usou as redes sociais para realizar um apelo, na tentativa de ter notícias da jovem. Mas não tiveram sucesso.

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Lotofácil: Apostas de PR e SP acertam dezenas e levam R$ 795 mil

Apostas do Paraná e de São Paulo acertaram as 15 dezenas do concurso 3249 da Lotofácil e levou para casa o prêmio de R$ 795.283,07. O sorteio aconteceu nesta quinta-feira, 22, no Espaço da Sorte, em São Paulo.

Os números sorteados foram: 01-03-05-06-07-08-10-11-12-13-14-16-20-21-22.

As apostas vencedoras do prêmio principal são de Curitiba (PR) e Campinas (SP), ambas feitas por canal eletrônico.

Além do prêmio principal, houve também premiações em acertos menores:

  • 260 apostas com 14 acertos. Cada uma recebe um prêmio de R$ 1.832,44.
  • 9.235 jogos vencedores acertaram 13 números e levam R$ 30.
  • 113.148 apostas com 12 acertos faturam R$ 12.
  • 634.533 apostas fizeram 11 dezenas e ganham R$ 6.

O próximo sorteio da Lotofácil acontece nesta sexta-feira, 22, com prêmio estimado de R$ 5,5 milhões.

Como participar?

Para participar da Lotofácil, os apostadores podem escolher entre 15 e 20 números de um total de 25 disponíveis. A aposta mínima, com 15 números, custa R$ 3,00. Além disso, os jogadores têm a opção de usar a Surpresinha, onde o sistema escolhe os números aleatoriamente, ou a Teimosinha, que permite concorrer com a mesma aposta por vários concursos consecutivos.

As chances de ganhar na Lotofácil variam de acordo com o número de dezenas acertadas. Para ganhar algum prêmio, é necessário acertar entre 11 e 15 números. A probabilidade de acertar as 15 dezenas é de 1 em 3.268.760.

As extrações da Lotofácil ocorrem seis vezes por semana, de segunda a sábado, sempre às 20h no horário de Brasília. Os resultados são divulgados pela Caixa Econômica Federal em seu canal oficial no YouTube.

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