Goiás já tem mais de 3,2 mil casos de chikungunya, em 2022

A chikungunya tem causado preocupação em Goiás, principalmente após uma morte registrada no início deste mês. O número de casos confirmados também assusta: foram 188 somente nas duas últimas semanas, fazendo a média de novos casos aumentar 6% no período. Já são 3.229 diagnósticos neste ano. Os dados são do painel de Indicadores da Secretaria Estadual de Saúde (SES-GO).

O crescimento das estatísticas para cima revela que a população não está tomando os cuidados necessários que podem impedir a reprodução do mosquito transmissor da doença mesmo em férias escolares. Um boletim epidemiológico do Ministério da Saúde aponta alavancada de 95,7% de casos da doença entre janeiro e junho comparado ao mesmo período de 2021. Há 19 óbitos confirmados no país, sendo 14 deles apenas no Ceará, e outros 40 em investigação.

Em relação à dengue, a quantidade de pessoas que tem ou tiveram a doença no primeiro semestre deste ano é quase 3,5 vezes maior do que o total do ano passado, sendo 125.302 contra 36.747. A maior parte está concentrada em Goiânia, Anápolis, Aparecida de Goiânia, Rio Verde e Jataí. Os óbitos somam 83 em 2022.

Os sintomas da chikungunya são semelhantes aos da dengue, mas a dor nas articulações é a principal diferença. O tratamento é sintomático já que não existe medicamento ou vacina específicos. No Brasil, a circulação do vírus foi identificada pela primeira vez em 2014. O nome vem de um dos idiomas da Tanzânia significa “aqueles que se dobram”.

A doença pode evoluir em três fases: aguda, subaguda e crônica. Após o período de incubação começa a fase aguda ou febril, que dura até o 14º dia. Alguns pacientes evoluem com persistência das dores articulares, marcando o início da fase subaguda com duração de até três meses. Quando a duração desses sintomas persiste, a pessoa atinge a fase crônica e apresenta vômitos, sangramento e inchaço.

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Menina de 2 anos desaparecida é encontrada dormindo em guarda-roupa no Paraná

Uma menina de 2 anos, dada como desaparecida, foi localizada dormindo dentro de um guarda-roupa na própria residência, em Rolândia, Paraná. O caso aconteceu na tarde desta terça-feira, 24, e mobilizou a Polícia Militar após a família acionar as autoridades.

Segundo relatos da avó, que estava responsável pela criança no momento, as duas brincavam na sala quando ela se distraiu por alguns instantes. Logo depois, percebeu que a menina não estava mais no local e notou que o portão da casa estava aberto.

Preocupada, a avó descreveu à polícia como a neta estava vestida, o que deu início a buscas na região. Enquanto o registro da ocorrência era realizado, a criança foi encontrada dormindo dentro de um guarda-roupa, para alívio de todos.

A Polícia Militar do Paraná reforçou a importância de atenção redobrada com crianças pequenas e destacou que, felizmente, o desfecho do caso foi positivo.

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