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Goiás lidera crescimento industrial no País entre dezembro e fevereiro, com 3,7%

Última atualização 12/04/2017 | 17:18

Números do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) sobre o desempenho da indústria, divulgados nesta terça-feira (11), apontam que o Estado liderou o crescimento industrial entre dezembro de 2016 e fevereiro de 2017, com alta de 3,7%, e alcançou o terceiro lugar no primeiro trimestre deste ano, com expansão de 4,9%.

A expansão industrial mostra o efeito das medidas de estímulo à economia implantadas pelo Governo de Goiás para mitigar os efeitos da crise nacional, com destaque para o programa de incentivos fiscais, as missões comerciais para o exterior e as medidas de austeridade. O levantamento do IBGE comprova que o equilíbrio fiscal e a política de investimentos têm permitido que a economia goiana seja uma das primeiras a superarem a crise brasileira.

De acordo com a Pesquisa Industrial Mensal, a indústria goiana teve o terceiro melhor desempenho no País no primeiro bimestre de 2017, com alta de 4,9%, em relação ao mesmo período do ano passado. Segundo a pesquisa, o crescimento de Goiás ficou bem acima da média nacional, que foi de 0,3%.

Apenas Amazonas (6,6%) e Pernambuco (6,5%) superaram o crescimento da indústria goiana. Porém, quando o instituto soma o trimestre que inicia em dezembro de 2016, Goiás sobe para o primeiro lugar nacional, com crescimento da produção industrial de 3,7%, acima do Ceará e Santa Catarina, ambos com 2,3%.

Segundo os dados divulgados, 14 Estados observaram crescimento na produção industrial em fevereiro de 2017, no comparativo com janeiro. Os destaques neste recorte de tempo foram Bahia e Santa Catarina, com alta de 2,8% e do Rio de Janeiro e Rio Grande do Sul, com 2,2%. Goiás vem logo em seguida, com crescimento de 2,1%.

Com base nas informações do IBGE, o Instituto Mauro Borges (IMB), da Secretaria de Gestão e Planejamento de Goiás (Segplan), indica que já é o terceiro mês consecutivo de crescimento da produção industrial no Estado. O IMB explica que, de dezembro de 2016 até fevereiro de 2017, o acumulado no período foi de 11,7%.

Algumas áreas têm apresentado desempenho ainda melhor. É o caso, por exemplo, do segmento de medicamentos. “A produção neste setor já tem crescimento há sete meses seguidos, sempre com alta superior a dois dígitos”, explica a superintendente do IMB, Lílian Prado. Em fevereiro, a taxa do polo farmacêutico atingiu a marca de 58,8% de alta, demonstrando solidez.

Ainda de acordo com o IMB, o maior dinamismo da economia goiana foi influenciado por fatores relacionados à fabricação de bens de capital – em especial aqueles voltados para o setor agrícola e para a construção – e de bens intermediários, como açúcar e derivados da extração de soja. Também merece destaque o segmento de metalurgia, cujo crescimento de 7,7% em fevereiro é explicado pelo aumento das exportações e elevação de preços no mercado internacional.

Fonte: Goiás Agora