Goiás lidera em cadastro de turismo no Centro-Oeste, em 2022

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Goiás lidera em cadastro de turismo no Centro-Oeste, em 2022

Neste ano, Goiás lidera em cadastro do turismo do Centro-Oeste, com 6.352 prestadores de serviço atuando de forma legalizada. A regularização no Cadastur garante que empresas e prestadores de serviço estejam dentro da legibilidade, uma das exigências para a inclusão é a permanência de um município no mapa do turismo brasileiro.

A exigência é válida ainda para quem exerce a profissão de guia de turismo ou é proprietário de meios de hospedagem, transportadora turística, organizadora de eventos, acompanhamento turístico e parque temático. Ao todo, as atividades obrigatórias somam 3.822 registros no Cadastur de Goiás.

Goiás se isola na dianteira em números de cadastros regulares no Centro-Oeste, atrás está o Distrito Federal, com 3,284 documentos. No ranking nacional, o estado ocupa a oitava posição.

Segundo o presidente de turismo de Goiás, Fabrício Amaral, o crescimento no número de estabelecimentos regulares indica que o trabalho de sensibilização surtiu resultados. Levando ao aumento da conscientização de profissionais e empresários do turismo, sobre ter o Cadastur.

Cadastur de Goiás

O Cadastur é uma iniciativa do Ministério do Turismo, em parceria com Órgãos Oficiais de turismo da Unidades da Federação. O objetivo é promover a fiscalização e formalização dos fornecedores de serviços turísticos pelo Brasil.

Outras atividades turísticas também podem ser se inscritas em busca do documento como forma de garantir a segurança do visitante. Casas de espetáculo, locadoras de veículos, restaurantes e parques aquáticos conta com 2.530 registros no Cadastur goiano.  O cadastro é feito de forma segura e totalmente gratuita pelo site Cadastur.turismo.gov.br

O cadastro é importante para que o visitante garanta uma segurança maior na escolha dos serviços turísticos, com isso a iniciativa traz benefícios a empresa e profissionais do setor.

De acordo com a coordenadora Regional do Cadastur de Goiás, Sandra Vital, a certidão representa a formalização das empresas, além de ser a garantia de que elas estão operando de acordo com a legislação.

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Quatro estudantes da PUC-SP são desligados após se envolverem em atos racistas durante jogo

Quatro estudantes de Direito da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) foram desligados de seus estágios em escritórios de advocacia após um vídeo viralizar nas redes sociais, mostrando atos de racismo e aporofobia cometidos durante uma partida de handebol nos Jogos Jurídicos Estaduais. O incidente ocorreu no último sábado, 17, em Americana, interior de São Paulo. Nos registros, os alunos ofenderam colegas da Universidade de São Paulo (USP), chamando-os de “cotistas” e “pobres”.

As demissões foram confirmadas por meio de notas oficiais enviadas às redações. O escritório Machado Meyer Advogados, por exemplo, anunciou a demissão de Marina Lessi de Moraes, afirmando que a decisão estava alinhada aos seus valores institucionais, com o compromisso de manter um ambiente inclusivo e respeitoso. O escritório Tortoro, Madureira e Ragazzi também confirmou a dispensa de Matheus Antiquera Leitzke, reiterando que não tolera práticas discriminatórias em suas instalações. O Castro Barros Advogados fez o mesmo, informando que Arthur Martins Henry foi desligado por atitudes incompatíveis com o ambiente da firma. O escritório Pinheiro Neto Advogados também comunicou que Tatiane Joseph Khoury não faz mais parte de sua equipe, destacando o repúdio ao racismo e qualquer forma de preconceito.

Repercussão do caso

O episódio gerou forte indignação nas redes sociais e foi amplamente criticado. O Centro Acadêmico XI de Agosto, que representa os alunos da Faculdade de Direito da USP, se manifestou, expressando “espanto, indignação e revolta” com as ofensas racistas e aporofóbicas proferidas pelos alunos da PUC-SP. A instituição ressaltou que o incidente representou uma violência contra toda a comunidade acadêmica.

Em resposta, a reitoria da PUC-SP determinou a apuração rigorosa dos fatos pela Faculdade de Direito. Em comunicado, a universidade afirmou que os responsáveis serão devidamente responsabilizados e conscientizados sobre as consequências de suas atitudes. A PUC-SP reiterou que manifestações discriminatórias são inaceitáveis e violam os princípios estabelecidos em seu Estatuto e Regimento.

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