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Goiás lidera na criação de empregos no agronégocio, aponta Caged

Números do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Novo Caged), divulgados na última semana pelo Ministério do Trabalho e Previdência, apontam que o setor agropecuário goiano criou 12.253 novos empregos entre janeiro e agosto de 2022.

Nos primeiros oito meses deste ano, houve 56.363 admissões e 44.110 desligamentos no setor. O levantamento aponta ainda que, em comparação ao mesmo período em 2021, o aumento no saldo de postos criados no agronegócio do estado chegou a 13,2%. 

De janeiro a agosto de 2022, as atividades que mais criaram vagas em Goiás foram na área do cultivo de soja (2.024), cultivo de cana-de-açúcar (2.480) e cultivos de plantas de lavouras temporárias não especificadas anteriormente (3.672). Outra atividade que aparece em destaque é o apoio à agricultura, sobretudo na preparação de terreno, cultivo e colheita (1.438). 

Em questão da pecuária, o destaque aparece na criação de bovinos (1.076) e também na horticultura (1.043). Segundo o superintendente de Produção Rural Sustentável da Secretaria de Estado de Agricultura (Seapa), Donalyam Maia, Goiás foi o Estado do Centro-Oeste que mais criou trabalhos formais nos oito meses de 2022. 

O maior saldo foi apontado no município de Cristalina, na região leste do estado, onde foram criadas 4,4 mil novas vagas – 36.2% do total do Estado -, sendo que as atividades de produção de alho e horticultura estão entre as que mais criaram empregos. 

Caged

O Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) é um registro obrigatório e permanente de admissões e dispensas de colaboradores contratados sob o regime da Consolidação das Leis Trabalhistas (CLT). Além de servir como termômetro sobre o andamento de parte da economia real do país, ele é amplamente utilizado em estudos, pesquisas, projetos e programas nas esferas privadas e governamentais. Um deles é o Seguro-Desemprego.