Goiás mantém nota A pelo desempenho no ajuste fiscal

No segundo bimestre de 2024 (março e abril), Goiás manteve a classificação nota A nos três principais indicadores do Regime de Recuperação Fiscal (RRF). Essa avaliação, realizada pela equipe técnica do Ministério da Fazenda, confirma que o Estado cumpriu integralmente todos os compromissos sem violações às vedações legais ou atrasos nas medidas de ajuste fiscal.

O secretário da Economia, Sérvulo Nogueira, destaca que os resultados obtidos até agora são fruto de um esforço coletivo e coordenado entre as diversas áreas do governo. “Sob a liderança do governador Ronaldo Caiado, nosso objetivo é garantir um ambiente fiscal sólido e sustentável, ao mesmo tempo em que são realizadas entregas de serviços importantes à população. A nota A tripla é um reconhecimento do nosso comprometimento com a responsabilidade fiscal na gestão dos recursos públicos”, pontua Sérvulo.

O subsecretário do Tesouro Estadual, Wederson Xavier de Oliveira, integrante do Conselho de Supervisão do RRF, afirmou que a manutenção da nota é o resultado da eficiência de medidas adotadas por Goiás em sua trajetória de recuperação fiscal. “Isso não apenas reforça a confiança dos credores e investidores do Estado, mas também assegura a sustentabilidade fiscal e promove a melhoria dos serviços públicos oferecidos à população.”

Avaliação

A classificação de desempenho visa avaliar o cumprimento das obrigações do Regime de Recuperação Fiscal pelo Estado de Goiás. Os três principais indicadores do RRF para a avaliação estão no dispositivo de vedações do artigo do artigo 8º da LC 159/2017 – que dispõe sobre restrições a todos os Poderes, aos órgãos, às entidades e aos fundos do Estado -, medidas de ajuste fiscal e metas fiscais. As avaliações estão disponíveis no portal da Secretaria da Economia. A nota A nos três critérios também foi alcançada no primeiro bimestre de 2024 (janeiro e fevereiro).

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BYD cancela contrato com empreiteira após polêmica por trabalho escravo

Na noite de segunda-feira, 23, a filial brasileira da montadora BYD anunciou a rescisão do contrato com a empresa terceirizada Jinjiang Construction Brazil Ltda., responsável pela construção da fábrica de carros elétricos em Camaçari, na Bahia. A decisão veio após o resgate de 163 operários chineses que trabalhavam em condições análogas à escravidão.

As obras, que incluem a construção da maior fábrica de carros elétricos da BYD fora da Ásia, foram parcialmente suspensas por determinação do Ministério Público do Trabalho (MPT) da Bahia. Desde novembro, o MPT, juntamente com outras agências governamentais, realizou verificações que identificaram as graves irregularidades na empresa terceirizada Jinjiang.

Força-tarefa

Uma força-tarefa composta pelo MPT, Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), Defensoria Pública da União (DPU) e Polícia Rodoviária Federal (PRF), além do Ministério Público Federal (MPF) e Polícia Federal (PF), resgatou os 163 trabalhadores e interditou os trechos da obra sob responsabilidade da Jinjiang.

A BYD Auto do Brasil afirmou que “não tolera o desrespeito à dignidade humana” e transferiu os 163 trabalhadores para hotéis da região. A empresa reiterou seu compromisso com o cumprimento integral da legislação brasileira, especialmente no que se refere à proteção dos direitos dos trabalhadores.

Uma audiência foi marcada para esta quinta-feira, 26, para que a BYD e a Jinjiang apresentem as providências necessárias à garantia das condições mínimas de alojamento e negociem as condições para a regularização geral do que já foi detectado.

O Ministério das Relações Exteriores da China afirmou que sua embaixada e consulados no Brasil estão em contato com as autoridades brasileiras para verificar a situação e administrá-la da maneira adequada. A porta-voz da diplomacia chinesa, Mao Ning, em Pequim, destacou que o governo chinês sempre deu a maior importância à proteção dos direitos legítimos e aos interesses dos trabalhadores, pedindo às empresas chinesas que cumpram a lei e as normas.

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