Goiás mantém segunda posição em ranking nacional de transformação digital

Goiás mantém segunda posição em ranking nacional de transformação digital

Goiás alcançou a segunda melhor avaliação no ranking dos estados mais digitalizados do Brasil, conforme levantamento divulgado nesta semana pela Associação Brasileira de Entidades Estaduais de Tecnologia de Informação e Comunicação (ABEP-TIC). O resultado, avalia o governador Ronaldo Caiado, é consequência do avanço na utilização de tecnologias digitais pelo governo para oferecer serviços públicos de qualidade à sociedade, eliminando a burocracia.

“É o reflexo de uma gestão que é voltada para o desenvolvimento econômico e social da nossa gente. A digitalização, o menor tempo para a ação e a melhoria na qualidade de vida das pessoas são fundamentos do nosso governo”, pontua o chefe do Executivo. O governador lembra que o Estado oferece mais de 110 serviços ao cidadão de forma virtual, por meio do Portal Expresso.

O levantamento da ABEP-TIC analisou a digitalização dos governos estaduais em 35 itens, distribuídos em três níveis: capacidade para a oferta digital, oferta de serviços e normatização. Entre os pontos analisados estão identificação do cidadão, ouvidoria e simplificação de serviços, aspectos de assinaturas eletrônicas, governança digital, obtenção de documentos, além de saúde, educação, segurança pública, direitos humanos e adequação à legislação federal.

No ranking geral, Goiás fica atrás apenas do Rio Grande do Sul, mesma posição alcançada em 2022, e elevou sua pontuação de 131,75 para 143,25 de um ano para o outro. Secretário-geral do Governo, Adriano da Rocha Lima acredita que a evolução mostra que o governo “fez o dever de casa”, após figurar entre os 10 piores no início de 2019. “Ampliamos nossa digitalização e gabaritamos todos os quesitos avaliados, ficando a uma distância mínima do primeiro colocado”, reflete.

Expresso

A plataforma Expresso oferece um leque de serviços digitalizados por meio do portal www.expresso.go.gov.br e, constantemente, recebe novas funções de acordo com a demanda do cidadão. Além do Expresso Web, o acesso aos serviços também pode ser feito por meio do aplicativo Expresso Goiás – disponível para download gratuito nos sistemas Android e iOS. O portal é fruto de parceria entre as secretarias da Administração (Sead) e Secretaria-Geral do Governo (SGG).

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Quatro estudantes da PUC-SP são desligados após se envolverem em atos racistas durante jogo

Quatro estudantes de Direito da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) foram desligados de seus estágios em escritórios de advocacia após um vídeo viralizar nas redes sociais, mostrando atos de racismo e aporofobia cometidos durante uma partida de handebol nos Jogos Jurídicos Estaduais. O incidente ocorreu no último sábado, 17, em Americana, interior de São Paulo. Nos registros, os alunos ofenderam colegas da Universidade de São Paulo (USP), chamando-os de “cotistas” e “pobres”.

As demissões foram confirmadas por meio de notas oficiais enviadas às redações. O escritório Machado Meyer Advogados, por exemplo, anunciou a demissão de Marina Lessi de Moraes, afirmando que a decisão estava alinhada aos seus valores institucionais, com o compromisso de manter um ambiente inclusivo e respeitoso. O escritório Tortoro, Madureira e Ragazzi também confirmou a dispensa de Matheus Antiquera Leitzke, reiterando que não tolera práticas discriminatórias em suas instalações. O Castro Barros Advogados fez o mesmo, informando que Arthur Martins Henry foi desligado por atitudes incompatíveis com o ambiente da firma. O escritório Pinheiro Neto Advogados também comunicou que Tatiane Joseph Khoury não faz mais parte de sua equipe, destacando o repúdio ao racismo e qualquer forma de preconceito.

Repercussão do caso

O episódio gerou forte indignação nas redes sociais e foi amplamente criticado. O Centro Acadêmico XI de Agosto, que representa os alunos da Faculdade de Direito da USP, se manifestou, expressando “espanto, indignação e revolta” com as ofensas racistas e aporofóbicas proferidas pelos alunos da PUC-SP. A instituição ressaltou que o incidente representou uma violência contra toda a comunidade acadêmica.

Em resposta, a reitoria da PUC-SP determinou a apuração rigorosa dos fatos pela Faculdade de Direito. Em comunicado, a universidade afirmou que os responsáveis serão devidamente responsabilizados e conscientizados sobre as consequências de suas atitudes. A PUC-SP reiterou que manifestações discriminatórias são inaceitáveis e violam os princípios estabelecidos em seu Estatuto e Regimento.

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