Goiás mantém suspensão das aulas presenciais

Com base na nota técnica nº 11/2020 da Secretaria de Estado da Saúde (SES), o Governo de Goiás decidiu manter suspendidas as aulas presenciais na rede pública estadual de ensino. O regime especial de aulas não presenciais será retomado no dia 31 de agosto.

O regime das aulas não presenciais foi implantado pela Secretaria de Estado da Educação (Seduc) em março deste ano. A medida busca diminuir o fluxo de contágio da Covid-19, principalmente nas crianças. No estado 3.859 crianças e jovens, entre 0 e 19 anos já foram contaminados pelo novo coronavírus. 

Aprovadas pelo Conselho Estadual de Educação (CEE), as aulas remotas devem retornar em agosto após o período de férias. Segundo a superintendente de Ensino Médio da Seduc, Osvany Gundim, é responsabilidade dos sistemas de ensino buscar medidas para que no mínimo sejam reduzidos os reflexos negativos das suspensão das aulas.

A Seduc está estruturando diretrizes que nortearão atitudes desenvolvidas no retorno das aulas presenciais. Segundo Osvany Gundim, que integra o Comitê de Crise, a proposta vislumbra a possibilidade de um retorno gradual às escolas, seguindo os protocolos de saúde e higiene.

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Ex-marqueteiro de Milei é indiciado pela PF por tentativa de golpe

Fernando Cerimedo, um influenciador argentino e ex-estrategista do presidente argentino Javier Milei, é o único estrangeiro na lista de 37 pessoas indiciadas pela Polícia Federal (PF) por sua suposta participação em uma tentativa de golpe de Estado no Brasil. Essas indecisões foram anunciadas na quinta-feira, 21 de novembro.

Cerimedo é aliado do deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) e teria atuado no ‘Núcleo de Desinformação e Ataques ao Sistema Eleitoral’, um dos grupos identificados pelas investigações. Além dele, outras 36 pessoas foram indiciadas, incluindo o ex-presidente Jair Bolsonaro, que enfrenta seu terceiro indiciamento em 2024.

Em 2022, o influenciador foi uma das vozes nas redes sociais que espalhou notícias falsas informando que a votação havia sido fraudada e que, na verdade, Bolsonaro teria vencido Luiz Inácio Lula da Silva (PT) nas urnas.

Além disso, ele também foi responsável por divulgar um ‘dossiê’ com um conjunto de informações falsas sobre eleições no país. Em vídeos, ele disse que algumas urnas fabricadas antes de 2020 teriam dois programas rodando juntos, indicando que elas poderiam ter falhas durante a contagem de votos.

Investigações

As investigações, que duraram quase dois anos, envolveram quebras de sigilos telemático, telefônico, bancário e fiscal, além de colaboração premiada, buscas e apreensões. A PF identificou vários núcleos dentro do grupo golpista, como o ‘Núcleo Responsável por Incitar Militares a Aderirem ao Golpe de Estado’, ‘Núcleo Jurídico’, ‘Núcleo Operacional de Apoio às Ações Golpistas’, ‘Núcleo de Inteligência Paralela’ e ‘Núcleo Operacional para Cumprimento de Medidas Coercitivas’.

Os indiciados responderão pelos crimes de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado e organização criminosa. A lista inclui 25 militares, entre eles os generais Braga Netto, Augusto Heleno e Paulo Sérgio Nogueira de Oliveira, todos ex-ministros de Jair Bolsonaro. O salário desses militares, que variam de R$ 10.027,26 a R$ 37.988,22, custa à União R$ 675 mil por mês, totalizando R$ 8,78 milhões por ano.

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