Pódios vieram no taekwondo, atletismo paradesportivo e judô
Duas medalhas de ouro, uma de prata e duas de bronze já marcam as primeiras 24 horas dos goianos nos Jugos Universitários Brasileiros (JUBs) que são realizados em Goiânia e em Trindade.
Uma das medalhas veio do tatame na noite de sexta-feira (20). Danilo Jordão, da Universidade Federal de Goiás (UFG), ganhou a prata no taekwondo na categoria acima de 80 quilos. O atleta fez três lutas. Na primeira tirou um atleta do Acre de peso do taekwondo brasileiro de 120 quilos. Administrou a segunda luta contra um lutador do Tocantins de 104 quilos para poder chegar à final. A medalha foi garantida na terceira luta contra o Distrito Federal.
O atletismo paradesportivo trouxe duas medalhas de ouro e uma de bronze. Geovana Ramos, na categoria t37, e Haryelli Santo, na categoria t47, conquistaram a primeira colocação na prova de 100 metros, cada uma com a sua classificação. Geovana finalizou a prova com o tempo de 18’09”. A atleta começou a correr desde os sete anos por brincadeira.
Já Haryelli , de 19 anos, começou a treinar ainda neste ano motivada pela disciplina na faculdade. Ela cursa Educação Física na Universidade Federal de Goiás (UFG) e conquistou nos Jogos Paraolímpicos Universitários, em São Paulo, ouro em 100 e 200 metros, além da prata no lançamento de dardos.
Uarlio Ozório Barbosa, de 23 anos conquistou o bronze nos 100 metros rasos. O estudante de administração de empresas da Estácio de Sá começou a treinar há um ano após ser abordado na academia pelo treinador.
O atleta que sofre tetraparaplegia, após sofrer um acidente de carro aos 18 anos, tem no currículo o ouro na etapa regional; dois ouros nos Jogos Paraolímpicos Universitários nas disputas de 400 e 1500 metros.
A manhã do dia 21
O sábado (21) começou com o bronze de José Neto no judô até 66 quilos. Após quatro confrontos, o estudante de 19 anos de Direito da Universo deixou em casa o bronze. José Neto prática o esporte há 14 anos e treina seis vezes por semana aproximadamente 4h30. Este ano ele já participou das seletivas olímpicas e se planeja para participar em novembro do Brasileiro Senior em Brasília.
“Competir em casa é uma via de mão dupla. Tem o calor da torcida e a pressão da mesma”, explica.