Goiás na Frente destina verba para viaduto e distrito industrial em Senador Canedo

Nem mesmo o frio afugentou a população de Senador Canedo, que compareceu em grande número à Praça Criativa, para acompanhar a caravana do programa Goiás na Frente. Com o prefeito Divino Lemes, o governador Marconi Perillo assinou convênio de R$ 9 milhões que serão aplicados nas obras priorizadas pela administração municipal: construção de um viaduto, de uma unidade educacional, um Cmei, praças, iluminação de vias e outras obras de infraestrutura de menor porte.

O governador autorizou a construção de um distrito industrial na cidade e anunciou a assinatura de convênio, com a Caixa Econômica Federal, para construção de novas moradias no município. Prometeu voltar à Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) para construção do Anel Viário da BR-153, que será deslocada do perímetro urbano de Goiânia. “É pleito justo que nós vamos levar ao presidente da ANTT”, disse, ao enfatizar que o desvio da BR-153 vai trazer um novo ciclo de desenvolvimento para Senador Canedo. “Nove milhões nos tempos de hoje são muito dinheiro”, afirmou, referindo-se ao pacote de investimentos, observando que o povo não vive na União, nos estados, mas, sim, nas cidades.

Coordenador-geral do programa Goiás na Frente, o vice-governador José Eliton reforçou o que tem falado nos municípios por onde passa, que trata-se do maior programa de investimentos do Brasil, sem precedentes na história de Goiás. “O programa visa estabelecer parâmetros e perspectivas para o crescimento e o desenvolvimento social”, reforçou, ao enfatizar que neste momento de crise econômica, os municípios necessitam muito do apoio do governo estadual.

O prefeito de Senador Canedo, Divino Lemes observou que o recurso vem em boa hora, porque os municípios têm dificuldades de “acelerar obras” no início de mandato. Explicou como foram escolhidas a prioridades, todas contempladas pelo convênio assinado com o governo do Estado. Também solicitou que a obra de mudança do trajeto da BR-153, que deixará o perímetro urbano de Goiânia e passará por Senador Canedo, seja oficialmente lançada em solenidade no município.

 

Fonte: Goiás Agora

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BYD cancela contrato com empreiteira após polêmica por trabalho escravo

Na noite de segunda-feira, 23, a filial brasileira da montadora BYD anunciou a rescisão do contrato com a empresa terceirizada Jinjiang Construction Brazil Ltda., responsável pela construção da fábrica de carros elétricos em Camaçari, na Bahia. A decisão veio após o resgate de 163 operários chineses que trabalhavam em condições análogas à escravidão.

As obras, que incluem a construção da maior fábrica de carros elétricos da BYD fora da Ásia, foram parcialmente suspensas por determinação do Ministério Público do Trabalho (MPT) da Bahia. Desde novembro, o MPT, juntamente com outras agências governamentais, realizou verificações que identificaram as graves irregularidades na empresa terceirizada Jinjiang.

Força-tarefa

Uma força-tarefa composta pelo MPT, Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), Defensoria Pública da União (DPU) e Polícia Rodoviária Federal (PRF), além do Ministério Público Federal (MPF) e Polícia Federal (PF), resgatou os 163 trabalhadores e interditou os trechos da obra sob responsabilidade da Jinjiang.

A BYD Auto do Brasil afirmou que “não tolera o desrespeito à dignidade humana” e transferiu os 163 trabalhadores para hotéis da região. A empresa reiterou seu compromisso com o cumprimento integral da legislação brasileira, especialmente no que se refere à proteção dos direitos dos trabalhadores.

Uma audiência foi marcada para esta quinta-feira, 26, para que a BYD e a Jinjiang apresentem as providências necessárias à garantia das condições mínimas de alojamento e negociem as condições para a regularização geral do que já foi detectado.

O Ministério das Relações Exteriores da China afirmou que sua embaixada e consulados no Brasil estão em contato com as autoridades brasileiras para verificar a situação e administrá-la da maneira adequada. A porta-voz da diplomacia chinesa, Mao Ning, em Pequim, destacou que o governo chinês sempre deu a maior importância à proteção dos direitos legítimos e aos interesses dos trabalhadores, pedindo às empresas chinesas que cumpram a lei e as normas.

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