Goiás oferece 30 bolsas de até R$ 4 mil para formar líderes em inovação

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Goiás oferece 30 bolsas de até R$ 4 mil para formar líderes em inovação

A Secretaria de Desenvolvimento e Inovação (Sedi) e a Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Goiás abriram nesta quarta-feira, 13, as inscrições para o programa Embaixadores da Inovação. Com 30 vagas para todas as regiões do estado, as bolsas chegam R$ 3 mil (juniores) e R$ 4 mil (plenos) durante o período de um ano.

No processo seletivo serão analisados currículos e documentos dos candidatos. Também será realizada entrevista individual, além capacitação para os selecionados, com suporte do Sebrae e da Sedi.

Embaixadores da Inovação

O principal papel dos Embaixadores da Inovação é conectar potenciais empreendedores, empresas, ICTS e o governo de Goiás. Eles serão responsáveis por ofertar uma rede de conhecimento, soluções, contatos e novos negócios. Serão selecionandos 10 bolsistas plenos e 20 bolsistas juniores, que receberão bolsas de pesquisa Fapeg, com 40h semanais.

Os requisitos para a vaga de embaixadores plenos são graduação e pós-graduação nas áreas de tecnologia e inovação, experiência profissional de, no mínimo, seis anos em ecossistemas de inovação, ter realizado eventos na área e comprovar participações em pesquisas de extensão nos setores de tecnologia e inovação.

Para os embaixadores juniores, será preciso apenas graduação em qualquer área de formação, ter experiência mínima de dois anos em ecossistema de inovação e já ter trabalhado em ambientes promotores de inovação e também ter comprovação de participação de eventos da área.

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Quatro estudantes da PUC-SP são desligados após se envolverem em atos racistas durante jogo

Quatro estudantes de Direito da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) foram desligados de seus estágios em escritórios de advocacia após um vídeo viralizar nas redes sociais, mostrando atos de racismo e aporofobia cometidos durante uma partida de handebol nos Jogos Jurídicos Estaduais. O incidente ocorreu no último sábado, 17, em Americana, interior de São Paulo. Nos registros, os alunos ofenderam colegas da Universidade de São Paulo (USP), chamando-os de “cotistas” e “pobres”.

As demissões foram confirmadas por meio de notas oficiais enviadas às redações. O escritório Machado Meyer Advogados, por exemplo, anunciou a demissão de Marina Lessi de Moraes, afirmando que a decisão estava alinhada aos seus valores institucionais, com o compromisso de manter um ambiente inclusivo e respeitoso. O escritório Tortoro, Madureira e Ragazzi também confirmou a dispensa de Matheus Antiquera Leitzke, reiterando que não tolera práticas discriminatórias em suas instalações. O Castro Barros Advogados fez o mesmo, informando que Arthur Martins Henry foi desligado por atitudes incompatíveis com o ambiente da firma. O escritório Pinheiro Neto Advogados também comunicou que Tatiane Joseph Khoury não faz mais parte de sua equipe, destacando o repúdio ao racismo e qualquer forma de preconceito.

Repercussão do caso

O episódio gerou forte indignação nas redes sociais e foi amplamente criticado. O Centro Acadêmico XI de Agosto, que representa os alunos da Faculdade de Direito da USP, se manifestou, expressando “espanto, indignação e revolta” com as ofensas racistas e aporofóbicas proferidas pelos alunos da PUC-SP. A instituição ressaltou que o incidente representou uma violência contra toda a comunidade acadêmica.

Em resposta, a reitoria da PUC-SP determinou a apuração rigorosa dos fatos pela Faculdade de Direito. Em comunicado, a universidade afirmou que os responsáveis serão devidamente responsabilizados e conscientizados sobre as consequências de suas atitudes. A PUC-SP reiterou que manifestações discriminatórias são inaceitáveis e violam os princípios estabelecidos em seu Estatuto e Regimento.

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