Goiás oferece 30 bolsas de até R$ 4 mil para formar líderes em inovação

Governo e Prefeitura de Goiânia decretam ponto facultativo na próxima segunda, 14

A Secretaria de Desenvolvimento e Inovação (Sedi) e a Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Goiás abriram nesta quarta-feira, 13, as inscrições para o programa Embaixadores da Inovação. Com 30 vagas para todas as regiões do estado, as bolsas chegam R$ 3 mil (juniores) e R$ 4 mil (plenos) durante o período de um ano.

No processo seletivo serão analisados currículos e documentos dos candidatos. Também será realizada entrevista individual, além capacitação para os selecionados, com suporte do Sebrae e da Sedi.

Embaixadores da Inovação

O principal papel dos Embaixadores da Inovação é conectar potenciais empreendedores, empresas, ICTS e o governo de Goiás. Eles serão responsáveis por ofertar uma rede de conhecimento, soluções, contatos e novos negócios. Serão selecionandos 10 bolsistas plenos e 20 bolsistas juniores, que receberão bolsas de pesquisa Fapeg, com 40h semanais.

Os requisitos para a vaga de embaixadores plenos são graduação e pós-graduação nas áreas de tecnologia e inovação, experiência profissional de, no mínimo, seis anos em ecossistemas de inovação, ter realizado eventos na área e comprovar participações em pesquisas de extensão nos setores de tecnologia e inovação.

Para os embaixadores juniores, será preciso apenas graduação em qualquer área de formação, ter experiência mínima de dois anos em ecossistema de inovação e já ter trabalhado em ambientes promotores de inovação e também ter comprovação de participação de eventos da área.

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BYD cancela contrato com empreiteira após polêmica por trabalho escravo

Na noite de segunda-feira, 23, a filial brasileira da montadora BYD anunciou a rescisão do contrato com a empresa terceirizada Jinjiang Construction Brazil Ltda., responsável pela construção da fábrica de carros elétricos em Camaçari, na Bahia. A decisão veio após o resgate de 163 operários chineses que trabalhavam em condições análogas à escravidão.

As obras, que incluem a construção da maior fábrica de carros elétricos da BYD fora da Ásia, foram parcialmente suspensas por determinação do Ministério Público do Trabalho (MPT) da Bahia. Desde novembro, o MPT, juntamente com outras agências governamentais, realizou verificações que identificaram as graves irregularidades na empresa terceirizada Jinjiang.

Força-tarefa

Uma força-tarefa composta pelo MPT, Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), Defensoria Pública da União (DPU) e Polícia Rodoviária Federal (PRF), além do Ministério Público Federal (MPF) e Polícia Federal (PF), resgatou os 163 trabalhadores e interditou os trechos da obra sob responsabilidade da Jinjiang.

A BYD Auto do Brasil afirmou que “não tolera o desrespeito à dignidade humana” e transferiu os 163 trabalhadores para hotéis da região. A empresa reiterou seu compromisso com o cumprimento integral da legislação brasileira, especialmente no que se refere à proteção dos direitos dos trabalhadores.

Uma audiência foi marcada para esta quinta-feira, 26, para que a BYD e a Jinjiang apresentem as providências necessárias à garantia das condições mínimas de alojamento e negociem as condições para a regularização geral do que já foi detectado.

O Ministério das Relações Exteriores da China afirmou que sua embaixada e consulados no Brasil estão em contato com as autoridades brasileiras para verificar a situação e administrá-la da maneira adequada. A porta-voz da diplomacia chinesa, Mao Ning, em Pequim, destacou que o governo chinês sempre deu a maior importância à proteção dos direitos legítimos e aos interesses dos trabalhadores, pedindo às empresas chinesas que cumpram a lei e as normas.

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