Goiás oferece consultoria gratuita para novos negócios liderados por mulheres

Goiás oferece consultoria gratuita para novos negócios liderados por mulheres

Goiás oferece consultoria gratuita para novos negócios liderados por mulheres

Até o dia 22 de março, o Governo de Goiás está com inscrições abertas para seleção de projetos de mulheres que querem transformar ideias inovadoras em negócios de sucesso. Os projetos selecionados vão receber consultoria gratuita nos Ambientes de Inovação das Escolas do Futuro de Goiás (EFGs).

Para se inscrever, a representante do projeto deve ser obrigatoriamente uma mulher, cis ou trans, com no mínimo 16 anos e Ensino Fundamental completo. Equipes formadas exclusivamente por mulheres receberão um acréscimo de 20% na pontuação da avaliação dos projetos. As inscrições devem ser feitas no link: abre.go.gov.br/goianas.

Os projetos selecionados contarão com suporte, desde a concepção até a consolidação dos negócios. As participantes utilizam espaços das EFGs, como o InoveLab, um laboratório de prototipagem e coworking. Além disso, têm acesso aos ambientes inovadores das unidades de Goiânia, Aparecida de Goiânia, Santo Antônio do Descoberto, Mineiros e Valparaíso.

O edital de seleção pode ser conferido no site: efg.org.br/stais. Na seção “Confira os Editais”, clique em “Edital Programa de Pré-Incubação” e, em seguida, em “Editais”. O edital está listado como “aberto”. O resultado será publicado dia 1º de abril. Serão selecionados até 20 projetos, que vão passar por cinco meses de pré-incubação gratuita.

A iniciativa está inserida no programa Goianas na Ciência e Inovação, lançado pela Secretaria de Estado de Ciência, Tecnologia e Inovação (Secti) e que abriga uma série de iniciativas para fomentar o empreendedorismo feminino e a liderança no mercado em Goiás. O objetivo é incentivar, valorizar e acelerar a jornada de mulheres que empreendem ou querem empreender, proporcionando o acesso às atividades de pesquisa aplicada, desenvolvimento experimental e outros serviços técnicos especializados.

A Escola do Futuro de Goiás é uma instituição do Governo de Goiás, ligada à Secti. Desde 2021, é gerida, por meio de convênio, pela Universidade Federal de Goiás.

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Quatro estudantes da PUC-SP são desligados após se envolverem em atos racistas durante jogo

Quatro estudantes de Direito da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) foram desligados de seus estágios em escritórios de advocacia após um vídeo viralizar nas redes sociais, mostrando atos de racismo e aporofobia cometidos durante uma partida de handebol nos Jogos Jurídicos Estaduais. O incidente ocorreu no último sábado, 17, em Americana, interior de São Paulo. Nos registros, os alunos ofenderam colegas da Universidade de São Paulo (USP), chamando-os de “cotistas” e “pobres”.

As demissões foram confirmadas por meio de notas oficiais enviadas às redações. O escritório Machado Meyer Advogados, por exemplo, anunciou a demissão de Marina Lessi de Moraes, afirmando que a decisão estava alinhada aos seus valores institucionais, com o compromisso de manter um ambiente inclusivo e respeitoso. O escritório Tortoro, Madureira e Ragazzi também confirmou a dispensa de Matheus Antiquera Leitzke, reiterando que não tolera práticas discriminatórias em suas instalações. O Castro Barros Advogados fez o mesmo, informando que Arthur Martins Henry foi desligado por atitudes incompatíveis com o ambiente da firma. O escritório Pinheiro Neto Advogados também comunicou que Tatiane Joseph Khoury não faz mais parte de sua equipe, destacando o repúdio ao racismo e qualquer forma de preconceito.

Repercussão do caso

O episódio gerou forte indignação nas redes sociais e foi amplamente criticado. O Centro Acadêmico XI de Agosto, que representa os alunos da Faculdade de Direito da USP, se manifestou, expressando “espanto, indignação e revolta” com as ofensas racistas e aporofóbicas proferidas pelos alunos da PUC-SP. A instituição ressaltou que o incidente representou uma violência contra toda a comunidade acadêmica.

Em resposta, a reitoria da PUC-SP determinou a apuração rigorosa dos fatos pela Faculdade de Direito. Em comunicado, a universidade afirmou que os responsáveis serão devidamente responsabilizados e conscientizados sobre as consequências de suas atitudes. A PUC-SP reiterou que manifestações discriminatórias são inaceitáveis e violam os princípios estabelecidos em seu Estatuto e Regimento.

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