Goiás oferta 5.730 vagas de trabalho para 16 cidades goianas

Goiás oferta 5.730 vagas de trabalho para 16 cidades goianas

O Governo de Goiás, por meio da Secretaria da Retomada, oferece 5.730 oportunidades de trabalho formal para moradores de 16 municípios goianos. São eles Águas Lindas de Goiás, Alto Paraíso de Goiás, Anápolis, Caldas Novas, Formosa, Goiânia, Ipameri, Iporá, Jataí, Minaçu, Mineiros, Morrinhos, Pirenópolis, Porangatu, Quirinópolis, e Rio Verde. Os detalhes das vagas ofertadas podem ser conferidos no site da Retomada (retomada.go.gov.br) na aba Vagas Disponíveis.

Os interessados devem procurar as unidades do Vapt Vupt com atendimento do Mais Empregos/Sine, sem necessidade de agendamento, com carteira de trabalho, documentos pessoais, currículo e comprovante de endereço. O Programa Mais Empregos realiza a intermediação entre as pessoas que estão à procura de emprego e as empresas, indústrias e comércios que têm vagas de trabalho disponíveis. Ao ser atendido pela equipe da Retomada, o trabalhador sai com a entrevista agendada e com a carta de encaminhamento em mãos.

Além de intermediar as vagas, a pasta ainda oferece cursos de profissionalização via Colégios Tecnológicos para aqueles que precisam de qualificação e apoia os novos negócios com repasse de até R$ 5 mil do Crédito Social. Esse valor é doado, para que o novo empreendedor não comece o negócio já endividado.

“Seja pelas 13 edições do Feirão de Empregos, que realizaram 46 mil atendimentos em 2022, ou pelos quase 9 mil novos empreendedores beneficiados pelo Crédito Social, nosso foco é estimular a autonomia financeira dos goianos”, comenta o secretário da Retomada, César Moura.

Oportunidades com mais vagas disponíveis para Goiânia:

Ajudante de Carga e Descarga – 51
Atendente de Telemarketing – 479
Auxiliar de Limpeza – 265
Auxiliar de Linha de Produção – 250
Motorista de Caminhão – 73
Operador de Caixa – 61
Operador de Teleatendimento Ativo e Receptivo – 400
Pedreiro – 71
Porteiro – 75
Servente de Obras – 95
Vendedor Interno – 61

Vagas por cidade:
Goiânia – 3.645
Minaçu – 806
Rio Verde – 575
Anápolis – 164
Jataí – 118
Formosa – 109
Quirinópolis – 85
Porangatu – 73
Morrinhos – 48
Caldas Novas – 43
Mineiros – 31
Iporá – 15
Alto Paraíso de Goiás – 9
Águas Lindas de Goiás – 7
Ipameri – 1
Pirenópolis – 1

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BYD cancela contrato com empreiteira após polêmica por trabalho escravo

Na noite de segunda-feira, 23, a filial brasileira da montadora BYD anunciou a rescisão do contrato com a empresa terceirizada Jinjiang Construction Brazil Ltda., responsável pela construção da fábrica de carros elétricos em Camaçari, na Bahia. A decisão veio após o resgate de 163 operários chineses que trabalhavam em condições análogas à escravidão.

As obras, que incluem a construção da maior fábrica de carros elétricos da BYD fora da Ásia, foram parcialmente suspensas por determinação do Ministério Público do Trabalho (MPT) da Bahia. Desde novembro, o MPT, juntamente com outras agências governamentais, realizou verificações que identificaram as graves irregularidades na empresa terceirizada Jinjiang.

Força-tarefa

Uma força-tarefa composta pelo MPT, Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), Defensoria Pública da União (DPU) e Polícia Rodoviária Federal (PRF), além do Ministério Público Federal (MPF) e Polícia Federal (PF), resgatou os 163 trabalhadores e interditou os trechos da obra sob responsabilidade da Jinjiang.

A BYD Auto do Brasil afirmou que “não tolera o desrespeito à dignidade humana” e transferiu os 163 trabalhadores para hotéis da região. A empresa reiterou seu compromisso com o cumprimento integral da legislação brasileira, especialmente no que se refere à proteção dos direitos dos trabalhadores.

Uma audiência foi marcada para esta quinta-feira, 26, para que a BYD e a Jinjiang apresentem as providências necessárias à garantia das condições mínimas de alojamento e negociem as condições para a regularização geral do que já foi detectado.

O Ministério das Relações Exteriores da China afirmou que sua embaixada e consulados no Brasil estão em contato com as autoridades brasileiras para verificar a situação e administrá-la da maneira adequada. A porta-voz da diplomacia chinesa, Mao Ning, em Pequim, destacou que o governo chinês sempre deu a maior importância à proteção dos direitos legítimos e aos interesses dos trabalhadores, pedindo às empresas chinesas que cumpram a lei e as normas.

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