Goiás paga diferenças do Piso Salarial dos professores retroativas a janeiro

Goiás paga diferenças do Piso Salarial dos professores retroativas a janeiro

O Governo de Goiás, por meio da Secretaria de Estado da Educação (Seduc), já incluiu na folha de pagamentos do mês de junho, os valores do reajuste do piso salarial nacional dos professores, relativos aos meses de janeiro a abril de 2023. A medida abrange todos os professores efetivos, dos quadros permanente e transitório, do Magistério Público Estadual, incluindo, também, os professores aposentados e os pensionistas.

Com o pagamento, o governo estadual retroage ao primeiro mês do ano, os valores da adequação dos professores da rede pública estadual ao novo piso salarial que é de R$ 4.420,55. O reajuste do salário dos professores da Educação estadual ao piso salarial nacional foi aprovado e pago no mês de maio. “Só a educação é capaz de romper o ciclo da pobreza, por isso devemos reconhecer o trabalho dos nossos professores, que são atores da mudança social do Estado”, ressalta o governador Ronaldo Caiado.

O impacto orçamentário-financeiro do reajuste dos vencimentos dos professores ao novo piso nacional envolve recursos de R$ 15,6 milhões mensais e R$ 188 milhões anuais. As diferenças a serem pagas nesta folha de junho estão em torno de R$ 22,2 milhões.

Salário dos professores em Goiás

Mais de 16 mil professores das escolas públicas estaduais receberão as diferenças retroativas a janeiro, perfazendo, então, desde o início do ano, seu novo vencimento básico já reajustado ao piso salarial. Todas as vantagens pessoais alcançadas pelo professor em sua carreira na rede estadual são pagas efetivamente considerando-se esse seu salário base.

Para além das vantagens individuais, os professores ainda recebem, mensalmente, dois auxílios financeiros, de Alimentação e de Aprimoramento Profissional, no valor total de R$ 1 mil. Os professores em efetiva regência de sala de aula recebem também mais R$ 1.100,00 referentes à Gratificação de Estímulo à Efetiva Regência de Classe (GEERC).

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Ponte TO-MA: Agência irá avaliar qualidade da água de rio após queda de ponte

A Agência Nacional de Águas (ANA) anunciou nesta terça-feira, 24, que está avaliando a qualidade da água no Rio Tocantins, na área onde desabou a ponte Juscelino Kubitschek, entre os municípios de Aguiarnópolis (TO) e Estreito (MA). Essa medida se justifica devido à informação de que alguns dos caminhões que caíram no rio após a queda da ponte carregavam pesticidas e outros compostos químicos.

O foco das análises está no abastecimento de água a jusante (rio abaixo) a partir do local do acidente. A ANA, em conjunto com a Secretaria de Meio Ambiente do Maranhão, vai determinar os parâmetros básicos de qualidade da água e coletar amostras para as análises ambulatoriais. O objetivo é detectar os principais princípios ativos dos pesticidas potencialmente lançados na coluna d’água do rio Tocantins.

As notas fiscais dos caminhões envolvidos no desabamento apontam quantidades consideráveis de defensivos agrícolas e ácido sulfúrico na carga dos veículos acidentados. No entanto, ainda não há informações sobre o rompimento efetivo das embalagens, que, em função do acondicionamento da carga, podem ter permanecido intactas.

Devido à natureza tóxica das cargas, no domingo e segunda-feira, 23, não foi possível recorrer ao trabalho dos mergulhadores para as buscas submersas no rio. O Corpo de Bombeiros do Maranhão confirmou nesta terça-feira, 24, a morte de quatro pessoas (três mulheres e um homem) e o desaparecimento, até o momento, de 13 pessoas.

Sala de crise

Na quinta-feira, 26, está prevista a reunião da sala de crise para acompanhamento dos impactos sobre os usos múltiplos da água decorrentes do desabamento da ponte sobre o rio Tocantins. Além da própria ANA, outros órgãos participam da sala de crise, como o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Renováveis (Ibama), o Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden), o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) e o Ministério da Saúde.

O Dnit está com técnicos no local avaliando a situação para descobrir as possíveis causas do acidente. Segundo o órgão, o desabamento foi resultado porque o vão central da ponte cedeu.

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