Rodovias federais: 11 trechos em território goiano são considerados críticos

PRF registra mais de 30 acidentes durante feriado de ano novo em Goiás

Goiás possui 11 trechos de rodovias considerados críticos, onde é mais perigoso viajar, identificados Polícia Rodoviária Federal (PRF). Foram mapeados 203 locais em todo o Brasil que exigem atenção redobrada dos motoristas.

Esses pontos correspondem a apenas 4% da malha rodoviária federal, mas concentram 30% de todos os acidentes graves nos primeiros cinco meses deste ano.

Os pontos problemáticos no estado, segundo a PRF, são:

BR-153 – Goiânia/Aparecida:

Km 490 ao 500

km 500 ao 510

km 510 ao 520;

BR-153 – Anápolis:

Km 420 ao 430

Km 430 ao 440

BR-414 – Anápolis:

Km 430 ao 440

BR-060 – Anápolis:

Km 90 ao 100

BR-060 – Rio Verde:

Km 380 ao 390

BR-040:

Km 00 ao 10

Km 10 ao 20

BR-070:

Km 00 ao 10

Alerta

O inspetor da Polícia Rodoviária Federal em Goiás, Newton Morais, observa que se tratam de áreas de perímetro urbano, onde movimento é intenso. “Além desse movimento ser muito forte, temos muitas batidinhas comuns e, quando não acontece isso, são atropelamentos”, comenta Newton.

A condução irregular por parte dos motoristas, somada ao grande fluxo de carros, motos e veículos pesados misturados, favorece a ocorrência de acidentes. “Essas irregularidades são muito comuns exatamente por conta da pressa e do volume intenso de carro”, alerta.

“No caso de Goiânia, da região da Ceasa até Aparecida, o movimento intensíssimo. A BR-153 já virou uma grande avenida. Soma-se a isso todo fluxo que passa no Brasil pelo eixo central, como as carretas, caminhões e ônibus”, acrescenta o inspetor.

No Brasil

Os trechos que lideram em número de acidentes graves ficam em Santa Catarina e São Paulo, mais respectivamente na  BR-101 em São José, com 211 acidentes graves, e BR-116, com 167 acidentes graves.

Houve aumento significativo de acidentes nas BRs comuns aos de trânsito das cidades, como colisão traseira, que indica falta de atenção e não guardar distância do veículo à frente e ainda saídas de pista, geralmente provocadas pelo excesso de velocidade.

Dirigir na rodovia é muito diferente do que dirigir na cidade. A começar pelas velocidades. No ambiente urbano, dificilmente você faz uma curva a 80 km/h. Na cidade, os veículos estão separados, muitas vezes, por três, cinco metros de distância. Os trajetos são curtos, repletos de interrupções, como semáforos, faixas de pedestres e cruzamentos. E automóveis e motos não dividem a pista com veículos que pesam 60 toneladas. Se o motorista pegar estrada trazendo os hábitos e vícios do trânsito urbano, estará certamente sujeito a acidentes”, explica o Diretor de Operações da Polícia Rodoviária Federal (PRF), inspetor Marcus Vinícius de Almeida.

Veja o ranking:

Minas Gerais : 36

Santa Catarina: 33

Paraná: 20

Rio de Janeiro: 17

São Paulo: 15

Goiás: 11

Pernambuco: 11

Espírito Santo: 8

Fonte: PRF

 

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BYD cancela contrato com empreiteira após polêmica por trabalho escravo

Na noite de segunda-feira, 23, a filial brasileira da montadora BYD anunciou a rescisão do contrato com a empresa terceirizada Jinjiang Construction Brazil Ltda., responsável pela construção da fábrica de carros elétricos em Camaçari, na Bahia. A decisão veio após o resgate de 163 operários chineses que trabalhavam em condições análogas à escravidão.

As obras, que incluem a construção da maior fábrica de carros elétricos da BYD fora da Ásia, foram parcialmente suspensas por determinação do Ministério Público do Trabalho (MPT) da Bahia. Desde novembro, o MPT, juntamente com outras agências governamentais, realizou verificações que identificaram as graves irregularidades na empresa terceirizada Jinjiang.

Força-tarefa

Uma força-tarefa composta pelo MPT, Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), Defensoria Pública da União (DPU) e Polícia Rodoviária Federal (PRF), além do Ministério Público Federal (MPF) e Polícia Federal (PF), resgatou os 163 trabalhadores e interditou os trechos da obra sob responsabilidade da Jinjiang.

A BYD Auto do Brasil afirmou que “não tolera o desrespeito à dignidade humana” e transferiu os 163 trabalhadores para hotéis da região. A empresa reiterou seu compromisso com o cumprimento integral da legislação brasileira, especialmente no que se refere à proteção dos direitos dos trabalhadores.

Uma audiência foi marcada para esta quinta-feira, 26, para que a BYD e a Jinjiang apresentem as providências necessárias à garantia das condições mínimas de alojamento e negociem as condições para a regularização geral do que já foi detectado.

O Ministério das Relações Exteriores da China afirmou que sua embaixada e consulados no Brasil estão em contato com as autoridades brasileiras para verificar a situação e administrá-la da maneira adequada. A porta-voz da diplomacia chinesa, Mao Ning, em Pequim, destacou que o governo chinês sempre deu a maior importância à proteção dos direitos legítimos e aos interesses dos trabalhadores, pedindo às empresas chinesas que cumpram a lei e as normas.

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