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Rodovias federais: 11 trechos em território goiano são considerados críticos

Última atualização 29/06/2023 | 17:24

Goiás possui 11 trechos de rodovias considerados críticos, onde é mais perigoso viajar, identificados Polícia Rodoviária Federal (PRF). Foram mapeados 203 locais em todo o Brasil que exigem atenção redobrada dos motoristas.

Esses pontos correspondem a apenas 4% da malha rodoviária federal, mas concentram 30% de todos os acidentes graves nos primeiros cinco meses deste ano.

Os pontos problemáticos no estado, segundo a PRF, são:

BR-153 – Goiânia/Aparecida:

Km 490 ao 500

km 500 ao 510

km 510 ao 520;

BR-153 – Anápolis:

Km 420 ao 430

Km 430 ao 440

BR-414 – Anápolis:

Km 430 ao 440

BR-060 – Anápolis:

Km 90 ao 100

BR-060 – Rio Verde:

Km 380 ao 390

BR-040:

Km 00 ao 10

Km 10 ao 20

BR-070:

Km 00 ao 10

Alerta

O inspetor da Polícia Rodoviária Federal em Goiás, Newton Morais, observa que se tratam de áreas de perímetro urbano, onde movimento é intenso. “Além desse movimento ser muito forte, temos muitas batidinhas comuns e, quando não acontece isso, são atropelamentos”, comenta Newton.

A condução irregular por parte dos motoristas, somada ao grande fluxo de carros, motos e veículos pesados misturados, favorece a ocorrência de acidentes. “Essas irregularidades são muito comuns exatamente por conta da pressa e do volume intenso de carro”, alerta.

“No caso de Goiânia, da região da Ceasa até Aparecida, o movimento intensíssimo. A BR-153 já virou uma grande avenida. Soma-se a isso todo fluxo que passa no Brasil pelo eixo central, como as carretas, caminhões e ônibus”, acrescenta o inspetor.

No Brasil

Os trechos que lideram em número de acidentes graves ficam em Santa Catarina e São Paulo, mais respectivamente na  BR-101 em São José, com 211 acidentes graves, e BR-116, com 167 acidentes graves.

Houve aumento significativo de acidentes nas BRs comuns aos de trânsito das cidades, como colisão traseira, que indica falta de atenção e não guardar distância do veículo à frente e ainda saídas de pista, geralmente provocadas pelo excesso de velocidade.

Dirigir na rodovia é muito diferente do que dirigir na cidade. A começar pelas velocidades. No ambiente urbano, dificilmente você faz uma curva a 80 km/h. Na cidade, os veículos estão separados, muitas vezes, por três, cinco metros de distância. Os trajetos são curtos, repletos de interrupções, como semáforos, faixas de pedestres e cruzamentos. E automóveis e motos não dividem a pista com veículos que pesam 60 toneladas. Se o motorista pegar estrada trazendo os hábitos e vícios do trânsito urbano, estará certamente sujeito a acidentes”, explica o Diretor de Operações da Polícia Rodoviária Federal (PRF), inspetor Marcus Vinícius de Almeida.

Veja o ranking:

Minas Gerais : 36

Santa Catarina: 33

Paraná: 20

Rio de Janeiro: 17

São Paulo: 15

Goiás: 11

Pernambuco: 11

Espírito Santo: 8

Fonte: PRF