Goiás recebe 119.70 mil doses de AstraZeneca

Mais 119.70 mil doses da AstraZeneca chegaram em Goiás na madrugada desta quinta-feira (10) no Aeroporto Internacional Santa Genoveva. As doses de vacina contra a Covid-19 enviadas pelo Ministério da Saúde devem ser utilizadas na aplicação de primeiras doses em todo o estado.

Essa é a segunda remessa de vacina que chega nesta semana no Estado. Na terça-feira (8), o Estado recebeu o maior lote já recebido da farmacêutica Pfizer com 79.560 unidades, totalizando 199.310 novos imunizantes nos últimos três dias.

A chegada de novas doses retomaram a vacinação do público geral de idade decrescente. 30% das doses para grupos com comorbidades estão reservadas como foi estabelecido pelo Plano Nacional de Imunização (PNI). Com isso, alguns munícipios já tem avançado. Como Inhumas que iniciou a vacinação a partir dos 40 anos e São João da Paraúna que iniciou a vacinação a partir dos 28 anos. Já Goiânia se encontra no momento a imunização a partir dos 52 anos, com expectativa de expandir a imunização até os 50 anos na próxima sexta-feira.

Após o desembarque, as doses seguem para a Central Estadual de Rede de Frio da Secretaria de Estado da Saúde de Goiás (SES-GO), onde serão conferidas e distribuídas para 246 municípios goianos onde as prefeituras continuam com a execução da campanha de vacinação.

Balanço

Goiás atinge agora a marca de 3.276.290 doses já recebidas desde o início da campanha, em janeiro desde ano. São 1.720.850 imunizantes Astrazeneca/Fiocruz, 1.358.880 da Coronavac/Butantan e 196.560 imunobiológicos produzidos pela farmacêutica Pfizer.

Até as 15h de quarta-feira (9), o Estado já havia registrado 1.610.738 doses de imunizantes utilizadas para a primeira aplicação. Em relação ao reforço, 665.961 pessoas já receberam.

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BYD cancela contrato com empreiteira após polêmica por trabalho escravo

Na noite de segunda-feira, 23, a filial brasileira da montadora BYD anunciou a rescisão do contrato com a empresa terceirizada Jinjiang Construction Brazil Ltda., responsável pela construção da fábrica de carros elétricos em Camaçari, na Bahia. A decisão veio após o resgate de 163 operários chineses que trabalhavam em condições análogas à escravidão.

As obras, que incluem a construção da maior fábrica de carros elétricos da BYD fora da Ásia, foram parcialmente suspensas por determinação do Ministério Público do Trabalho (MPT) da Bahia. Desde novembro, o MPT, juntamente com outras agências governamentais, realizou verificações que identificaram as graves irregularidades na empresa terceirizada Jinjiang.

Força-tarefa

Uma força-tarefa composta pelo MPT, Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), Defensoria Pública da União (DPU) e Polícia Rodoviária Federal (PRF), além do Ministério Público Federal (MPF) e Polícia Federal (PF), resgatou os 163 trabalhadores e interditou os trechos da obra sob responsabilidade da Jinjiang.

A BYD Auto do Brasil afirmou que “não tolera o desrespeito à dignidade humana” e transferiu os 163 trabalhadores para hotéis da região. A empresa reiterou seu compromisso com o cumprimento integral da legislação brasileira, especialmente no que se refere à proteção dos direitos dos trabalhadores.

Uma audiência foi marcada para esta quinta-feira, 26, para que a BYD e a Jinjiang apresentem as providências necessárias à garantia das condições mínimas de alojamento e negociem as condições para a regularização geral do que já foi detectado.

O Ministério das Relações Exteriores da China afirmou que sua embaixada e consulados no Brasil estão em contato com as autoridades brasileiras para verificar a situação e administrá-la da maneira adequada. A porta-voz da diplomacia chinesa, Mao Ning, em Pequim, destacou que o governo chinês sempre deu a maior importância à proteção dos direitos legítimos e aos interesses dos trabalhadores, pedindo às empresas chinesas que cumpram a lei e as normas.

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