Goiás recebe 74 mil doses de Pfizer

Na madruga desta sexta-feira (25), Goiás recebeu 74.880 doses de vacinas Comirnaty, fabricada pelo laboratório Pfizer. Os imunizantes serão distribuídos para 23 municípios goianos com capacidade de armazenamento e distribuição das doses, que existem uma condição especial de temperatura. As doses são destinadas para a primeira aplicação e integra os 224.980 imunobiológicos já enviados para o Estado, nesta semana, pelo Ministério da Saúde.

Pelas redes sociais, o governador Ronaldo Caiado confirmou uma mudança na estratégia de vacinação. “90% das vacinas que chegarem serão aplicadas nos municípios por faixa etária. 10% destinam-se a grupos específicos, como lactantes, garis e profissionais de imprensa. É justo! A comunicação é nossa aliada no combate às fake news”, ressaltou.

O secretário de Estado da Saúde de Goiás, Ismael Alexandrino, reforçou que, com a nova estratégia adotada no Estado será possível avançar mais ainda na imunização. “As vacinas podem ser utilizadas para grupos específicos de acordo com a realidade do município. Pelo menos 90% das doses, o que pode chegar a 100%, avançarão por ordem decrescente de idade”, pontuou.

O secretário defende que tais medidas visam acelerar a campanha, bem como atender as diferentes realidades municipais. “Os grupos mais vulneráveis, do ponto de vista de saúde, foram vacinados. A imunização é um ato coletivo e o importante é vacinarmos o mais número de pessoas possíveis no menor intervalo de tempo”, ressaltou.

Na lista dos municípios beneficiados com a capacidade de armazenamento e distribuição da Pfizer estão: Goiânia, Aparecida, Inhumas, Goianira, Trindade, Senador Canedo, Goianésia, Anápolis, Ceres, Catalão, Cidade de Goiás, Itaberaí, Luziânia, Formosa, Iporá, São Luís de Montes Belos, Uruaçu, Rio Verde, Jataí, Itumbiara, Porangatu, Campos Belos e Posse. As doses devem ser mantidas entre 2ºC e 8ºC por até 31 dias, de acordo com orientações do MS.

Goiás já recebeu, desde o início do Plano Nacional de Imunização (PNI) 3.863.810 doses da Coronavac, Pfizer, Astrazeneca e Janssen.

Covid-19

Segundo Boletim Epidemiológico divulgado pela SES-GO, foram confirmados 666.127 casos de Covid-19 em território goiano. Desse total, 18.823 morreram e 634.677 se recuperaram da doença. Há outros 490.776 casos suspeitos em investigação.

 

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Ponte TO-MA: Agência irá avaliar qualidade da água de rio após queda de ponte

A Agência Nacional de Águas (ANA) anunciou nesta terça-feira, 24, que está avaliando a qualidade da água no Rio Tocantins, na área onde desabou a ponte Juscelino Kubitschek, entre os municípios de Aguiarnópolis (TO) e Estreito (MA). Essa medida se justifica devido à informação de que alguns dos caminhões que caíram no rio após a queda da ponte carregavam pesticidas e outros compostos químicos.

O foco das análises está no abastecimento de água a jusante (rio abaixo) a partir do local do acidente. A ANA, em conjunto com a Secretaria de Meio Ambiente do Maranhão, vai determinar os parâmetros básicos de qualidade da água e coletar amostras para as análises ambulatoriais. O objetivo é detectar os principais princípios ativos dos pesticidas potencialmente lançados na coluna d’água do rio Tocantins.

As notas fiscais dos caminhões envolvidos no desabamento apontam quantidades consideráveis de defensivos agrícolas e ácido sulfúrico na carga dos veículos acidentados. No entanto, ainda não há informações sobre o rompimento efetivo das embalagens, que, em função do acondicionamento da carga, podem ter permanecido intactas.

Devido à natureza tóxica das cargas, no domingo e segunda-feira, 23, não foi possível recorrer ao trabalho dos mergulhadores para as buscas submersas no rio. O Corpo de Bombeiros do Maranhão confirmou nesta terça-feira, 24, a morte de quatro pessoas (três mulheres e um homem) e o desaparecimento, até o momento, de 13 pessoas.

Sala de crise

Na quinta-feira, 26, está prevista a reunião da sala de crise para acompanhamento dos impactos sobre os usos múltiplos da água decorrentes do desabamento da ponte sobre o rio Tocantins. Além da própria ANA, outros órgãos participam da sala de crise, como o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Renováveis (Ibama), o Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden), o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) e o Ministério da Saúde.

O Dnit está com técnicos no local avaliando a situação para descobrir as possíveis causas do acidente. Segundo o órgão, o desabamento foi resultado porque o vão central da ponte cedeu.

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