Goiás recebe mais 187.750 vacinas contra a Covid-19

Mais uma remessa de vacinas contra a Covid-19, agora a 13ª, desembarcou em Goiás na madrugada desta sexta-feira (16/4). São 187.750 unidades, sendo 114.955 doses para aplicação de primeira dose e 72.795 para reforço de quem já iniciou a imunização.

Do quantitativo para primeiras doses, 5% serão para prosseguir com a imunização das forças de segurança e salvamento, 30% para profissionais e trabalhadores da saúde, e o restante para seguimento da vacinação dos idosos.

O lote inclui 76 mil doses da CoronaVac e 111.750 unidades do consórcio AstraZeneca.

“Acreditamos que alguns municípios chegarão a 62 anos, outros a 63. A média é essa. Temos a confirmação agora da chegada do IFA [Ingrediente Farmacêutico Ativo] ao Butantan e que não faltará IFA à Fiocruz”, afirmou o governador. “Seguimos com o prognóstico de que, até o fim do mês de abril, poderemos adiantar até as pessoas com 60 anos de idade”, projetou Caiado, sobre as faixas etárias a serem imunizadas.

Das 114.955 doses para primeira aplicação, 101.478 foram produzidas pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) em parceria com o consórcio AstraZeneca. Os demais 13.477 imunizantes são da CoronaVac, feita no Instituto Butantan, assim como toda a carga destinada para segunda dose.

Os imunobiológicos ficarão armazenados na capital e começarão a ser distribuídos, já na manhã desta sexta-feira, após conferência de técnicos da Secretaria de Estado da Saúde (SES-GO). Serão 18 Regionais de Saúde que receberão a remessa e, em seguida, farão o repasse a todos os 246 municípios goianos.

De acordo com Ronaldo Caiado, essa nova remessa vai possibilitar a aceleração da imunização da maior parte dos idosos e, de forma gradativa, expandir para as outra idades e grupos prioritários.

Balanço

Até o momento, 668.534 pessoas já receberam a primeira dose da vacina contra a Covid-19, segundo boletim da SES-GO divulgado na última quinta-feira (14/04). Com o novo reforço, Goiás atinge a marca de 1.557.880 imunizantes recebidos pelo MS desde o início do Plano Nacional de Imunização (PNI), sendo 1.186.680 da CoronaVac e 371.200 da AstraZeneca.

No entanto, mais de 44 mil pessoas que já tomaram a primeira dose ainda não retornaram aos postos de vacinação de Goiás para o complemento da imunização. “Tomar a segunda dose é garantir a produção dos anticorpos. Não tomar é desperdiçar a vacina. Não cometam essa irresponsabilidade de não querer fazer o tratamento completo”, pediu Ronaldo Caiado.

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Anvisa atualiza regras sobre implantes hormonais

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) publicou nesta sexta-feira (22) no Diário Oficial da Uniãoresolução que atualiza as regras sobre o uso de implantes hormonais, popularmente conhecidos como chips da beleza. O dispositivo, segundo definição da própria agência, mistura diversos hormônios – inclusive substâncias que não possuem avaliação de segurança para esse formato de uso.

A nova resolução mantém a proibição de manipulação, comercialização e uso de implantes hormonais com esteroides anabolizantes ou hormônios androgênicos para fins estéticos, ganho de massa muscular ou melhora no desempenho esportivo. O texto também proíbe a propaganda de todos os implantes hormonais manipulados ao público em geral.

“Uma novidade significativa dessa norma é a corresponsabilidade atribuída às farmácias de manipulação, que agora podem ser responsabilizadas em casos de má prescrição ou uso inadequado indicado por profissionais de saúde. Essa medida amplia a fiscalização e promove maior segurança para os pacientes, exigindo mais responsabilidade de todos os envolvidos no processo”, disse em nota Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (Sbenm).

“É importante destacar que essa nova resolução não significa aprovação do uso de implantes hormonais nem garante sua segurança. Ao contrário, reforça a necessidade de cautela e soma-se à resolução do Conselho Federal de Medicina (CFM), que já proibia a prescrição de implantes sem comprovação científica de eficácia e segurança”, destacou a nota.

Entenda

Em outubro, outra resolução da Anvisa havia suspendido, de forma generalizada, a manipulação, a comercialização, a propaganda e o uso de implantes hormonais. À época, a agência classificou a medida como preventiva e detalhou que a decisão foi motivada por denúncias de entidades médicas como a Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo) que apontavam aumento no atendimento de pacientes com problemas.

Na avaliação da Sbem, a nova resolução atende à necessidade de ajustes regulatórios em relação a publicação anterior. A entidade também avalia a decisão de proibir a propaganda desse tipo de dispositivo como importante “para combater a desinformação e proliferação de pseudoespecialistas, sem o conhecimento médico adequado, comuns nas redes sociais”.

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