Goiás recebe mais de 130 mil doses de vacina contra a Covid-19

Goiás recebeu nessa madrugada (14) o total de 131.850 vacinas contra a Covid-19, sendo que 69.600 são da Coronavac, fabricada pelo Instituto Butantan e 62.250 da Astrazeneca, produzida pela Funcação Oswaldo Cruz (Fiocruz).

Será permitido utilizar a CoronaVac para avanço da campanha de vacinação nos municípios em que a situação da da vacina para reforço esteja regular. Os gestores municipais, contudo, deverão reservar as duas doses, garantindo que o cronograma de imunização dos cidadãos seja completo.

O Estado já iniciou a distribuição das vacinas para todas as 18 Regionais de Saúde. Depois desta etapa, os imunizantes serão repassados aos 246 municípios para que as prefeituras continuem com a execução da campanha em seus territórios.

Essa é a 20º remessa de imunizantes que o Estado recebe. Com esse novo carregamento, Goiás atinge a marca de 2.401.120 de doses já recebidas desde o início da campanha, em janeiro deste ano. O avanço da vacinação está resultandoo em “queda sustentada” nos indicadores da pandemia, com o número de internações nas Unidades de Terapia Intensiva (UTIs) em redução há mais de 40 dias. “A aplicação das vacinas avançou e temos números sensíveis que mostram diminuição das internações das pessoas idosas e dos trabalhadores da saúde”, disse o secretário de Estado da Saúde Goiás, Ismael Alexandrino.

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Hetrin alerta sobre riscos do uso de suplementos vitamínicos sem orientação

A rotina agitada muitas vezes impede refeições equilibradas e hábitos saudáveis, resultando em fraqueza e cansaço. Com a ingestão reduzida de legumes, frutas e verduras, muitos recorrem a suplementos vitamínicos, sem orientação, o que pode trazer riscos à saúde.

Médica do pronto-socorro do Hetrin (Hospital Estadual de Trindade Walda Ferreira dos Santos), Natália Sardinha alerta sobre os riscos de usar suplementos vitamínicos sem orientação médica, o que pode trazer sérios riscos à saúde.

“A suplementação deve ser considerada apenas quando há uma deficiência diagnosticada, sendo essencial que o médico avalie os sintomas do paciente e, se necessário, solicite exames para confirmar a necessidade de reposição”, orienta a médica da unidade de saúde do Governo de Goiás.

Ela ressalta que, em muitos casos, uma dieta balanceada é suficiente para fornecer os nutrientes essenciais sem a necessidade de suplementação adicional.

Para os idosos, porém, a médica observa que as mudanças fisiológicas, associadas ao envelhecimento, como a alteração do olfato e paladar, podem afetar a alimentação.

“A idade avançada pode aumentar a necessidade de proteínas, reduzir a biodisponibilidade da vitamina D e diminuir a absorção de nutrientes como a vitamina B6, fatores que tornam a avaliação nutricional ainda mais importante”, explica a médica.

Suplementos vitamínicos

O alerta aponta que o uso de vitaminas, sem acompanhamento profissional, pode ser prejudicial.

“O uso excessivo de vitaminas pode, por exemplo, levar à intoxicação, além de afetar órgãos como os rins e o fígado”, pontua Dra. Natália.

Outro ponto preocupante são as recomendações não verificadas nas redes sociais com promessas de benefícios como rejuvenescimento, fortalecimento de cabelo, imunidade e disposição.

“Seguir essas indicações pode levar ao consumo desnecessário de vitaminas, sobrecarregando o organismo”, adverte a médica, reforçando a importância de consultar sempre um profissional de saúde antes de iniciar qualquer tipo de suplementação, garantindo segurança e eficácia no tratamento.

 

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