Goiás receberá 648 mil doses da vacina contra H1N1

O Estado recebe hoje, 648 mil doses da vacina contra o vírus influenza A – H1N1 e H3N2. A vacinação começa na sexta-feira, 13, em boa parte dos municípios, atendendo primeiramente pessoas acima de 60 anos, profissionais da  saúde e pessoas que têm doenças crônicas não transmissíveis (diabetes, hipertensão e etc).

Na capital, a vacinação terá início no dia 16 de abril e deve acontecer até o dia 1° de junho. Segundo a secretária de Saúde do município, Fátima Mrué, a expectativa é de vacinar cerca de 370 mil pessoas. Goiás será o primeiro estado a iniciar a campanha devido ao número de casos: 63 registrados e oito mortes.

Já a campanha nacional começa a partir de 23 de abril, quando todos os grupos prioritários serão atendidos. Fazem parte desde público, além dos idosos, crianças de até cinco anos, a população carcerária, indígenas, gestantes e etc. O secretário da Saúde, Leonardo Vilela, explicou que estão previstas mais de 1 milhão de doses para serem distribuídas por todos os municípios e cerca de 190 mil doses estarão disponíveis na capital.

Quem não estiver nos grupo prioritários e quiser adiantar a vacinação é só ir na rede privada. “Todas as secretarias municipais da Saúde irão receber as vacinas, mas cabe a gestão escolher a forma que será distribuída”, explica.

A transmissão dos vírus

A influenza se dá por meio do contato com secreções das vias respiratórias, eliminadas pela pessoa contaminada ao falar, tossir ou espirrar. Também ocorre por meio das mãos e objetos contaminados, quando entram em contato com mucosas (boca, olhos, nariz).

Sintomas da gripe

São febre, tosse ou dor na garganta, além de outros, como dor de cabeça, dor muscular e nas articulações. Já o agravamento pode ser identificado por falta de ar, febre por mais de três dias, piora de sintomas gastrointestinais, dor muscular intensa e prostração.

Cuidados simples para evitar a doença: lavar as mãos várias vezes ao dia; cobrir o nariz e a boca ao tossir e espirrar; evitar tocar o rosto; não compartilhar objetos de uso pessoal; além de evitar locais com aglomeração de pessoas.

Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp

Anvisa atualiza regras sobre implantes hormonais

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) publicou nesta sexta-feira (22) no Diário Oficial da Uniãoresolução que atualiza as regras sobre o uso de implantes hormonais, popularmente conhecidos como chips da beleza. O dispositivo, segundo definição da própria agência, mistura diversos hormônios – inclusive substâncias que não possuem avaliação de segurança para esse formato de uso.

A nova resolução mantém a proibição de manipulação, comercialização e uso de implantes hormonais com esteroides anabolizantes ou hormônios androgênicos para fins estéticos, ganho de massa muscular ou melhora no desempenho esportivo. O texto também proíbe a propaganda de todos os implantes hormonais manipulados ao público em geral.

“Uma novidade significativa dessa norma é a corresponsabilidade atribuída às farmácias de manipulação, que agora podem ser responsabilizadas em casos de má prescrição ou uso inadequado indicado por profissionais de saúde. Essa medida amplia a fiscalização e promove maior segurança para os pacientes, exigindo mais responsabilidade de todos os envolvidos no processo”, disse em nota Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (Sbenm).

“É importante destacar que essa nova resolução não significa aprovação do uso de implantes hormonais nem garante sua segurança. Ao contrário, reforça a necessidade de cautela e soma-se à resolução do Conselho Federal de Medicina (CFM), que já proibia a prescrição de implantes sem comprovação científica de eficácia e segurança”, destacou a nota.

Entenda

Em outubro, outra resolução da Anvisa havia suspendido, de forma generalizada, a manipulação, a comercialização, a propaganda e o uso de implantes hormonais. À época, a agência classificou a medida como preventiva e detalhou que a decisão foi motivada por denúncias de entidades médicas como a Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo) que apontavam aumento no atendimento de pacientes com problemas.

Na avaliação da Sbem, a nova resolução atende à necessidade de ajustes regulatórios em relação a publicação anterior. A entidade também avalia a decisão de proibir a propaganda desse tipo de dispositivo como importante “para combater a desinformação e proliferação de pseudoespecialistas, sem o conhecimento médico adequado, comuns nas redes sociais”.

Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp