Goiás reduz número de crimes violentos e contra o patrimônio

Goiás reduz número de crimes violentos e contra o patrimônio

Nos três primeiros meses de 2023, o estado de Goiás registrou uma queda no número de crimes violentos letais e contra o patrimônio, em comparação com o primeiro trimestre de 2022. Além disso, houve um grande aumento na apreensão de drogas e na produtividade policial. Por outro lado, o número de tentativas de homicídio e latrocínio cresceu no início deste ano. Os dados são da Secretaria de Estado da Segurança Pública (SSP-GO).

A segurança pública no estado de Goiás

 

No primeiro trimestre de 2022, a SSP-GO registrou 308 crimes violentos letais, sendo que 294 deles foram homicídios. As outras categorias são latrocínios e lesão corporal seguida de morte. Em comparação, o ano de 2023 registrou até o mês de março um total de 281 crimes violentos letais, com 269 homicídios.

 

Em crimes contra o patrimônio, que incluem roubo a transeunte, roubo de veículos, roubo em transporte público, roubo em comércio, roubo em residência e furto de veículos, houve 5.518 no primeiro trimestre de 2022. Já em 2023, os números atingiram 4.446 casos. Porém, os crimes tentados (tentativa de homicídio e tentativa de latrocínio) tiveram mais incidência em 2023, com 468 ocorrências nos três primeiros meses. Em 2022, foram 459.

 

A apreensão de drogas em 2023 chegou a 7,95 toneladas no primeiro trimestre. No mesmo período de 2022, a quantidade parou em 4,25 toneladas. Em termos gerais, a produtividade da Polícia Civil, Polícia Militar, Polícia Penal, Corpo de Bombeiros Militar e Guarda Municipal aumentou, passando de 519.971 para 586.285 casos totais de armas apreendidas, abordagens, prisões em flagrante e recuperação de veículos.

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BYD cancela contrato com empreiteira após polêmica por trabalho escravo

Na noite de segunda-feira, 23, a filial brasileira da montadora BYD anunciou a rescisão do contrato com a empresa terceirizada Jinjiang Construction Brazil Ltda., responsável pela construção da fábrica de carros elétricos em Camaçari, na Bahia. A decisão veio após o resgate de 163 operários chineses que trabalhavam em condições análogas à escravidão.

As obras, que incluem a construção da maior fábrica de carros elétricos da BYD fora da Ásia, foram parcialmente suspensas por determinação do Ministério Público do Trabalho (MPT) da Bahia. Desde novembro, o MPT, juntamente com outras agências governamentais, realizou verificações que identificaram as graves irregularidades na empresa terceirizada Jinjiang.

Força-tarefa

Uma força-tarefa composta pelo MPT, Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), Defensoria Pública da União (DPU) e Polícia Rodoviária Federal (PRF), além do Ministério Público Federal (MPF) e Polícia Federal (PF), resgatou os 163 trabalhadores e interditou os trechos da obra sob responsabilidade da Jinjiang.

A BYD Auto do Brasil afirmou que “não tolera o desrespeito à dignidade humana” e transferiu os 163 trabalhadores para hotéis da região. A empresa reiterou seu compromisso com o cumprimento integral da legislação brasileira, especialmente no que se refere à proteção dos direitos dos trabalhadores.

Uma audiência foi marcada para esta quinta-feira, 26, para que a BYD e a Jinjiang apresentem as providências necessárias à garantia das condições mínimas de alojamento e negociem as condições para a regularização geral do que já foi detectado.

O Ministério das Relações Exteriores da China afirmou que sua embaixada e consulados no Brasil estão em contato com as autoridades brasileiras para verificar a situação e administrá-la da maneira adequada. A porta-voz da diplomacia chinesa, Mao Ning, em Pequim, destacou que o governo chinês sempre deu a maior importância à proteção dos direitos legítimos e aos interesses dos trabalhadores, pedindo às empresas chinesas que cumpram a lei e as normas.

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