Os casos de síndrome mão-pé-boca quase dobraram em uma semana em Goiás. Dados da Secretaria Estadual da Saúde de Goiás (SES-GO), foram registrados cerca de 435 casos nesta segunda-feira, 22, sendo que na última seexta-feira, 19, o Estado contava com 253 casos em 2023.
As cidades que apresentaram os surtos são: Anápolis, Aparecida de Goiânia, Aragoiânia, Avelinópolis, Barro Alto, Caldas Novas, Campestre de Goiás, Carmo do Rio Verde, Cezarina, Corumbaíba, Cumari, Firminópolis, Goiandira, Goianésia, Goiânia, Jesúpolis, Novo Mundo, Ouvidor, Pires do Rio, Santo Antônio da Barra, Silvânia, Trindade e Uruaçu.
Até o momento, Aparecida de Goiânia contém o maior número de casos no Estado, com 288. Em seguida, aparece Goiânia (131) e Santo Antônio da Barra (64).
O que é a doença?
A doença mão-pé-boca é uma enfermidade causada pelo vírus Coxsackie, existente no sistema digestivo, e é transmitida através do contato direto com pessoas, secreções, alimentos ou objetos infectados. Ela é mais comum na infância, sendo considerada uma doença infantil, mas também acomete adultos em diversas faixas etárias.
A síndrome causa sintomas como: febre alta, lesões na boca, amídalas e faringe, aparecimento de ppequenas erupções nas palmas da mão e nos pés, podendo aparecer também nas nádegas e na região genital.
O tratamento é feito com o uso de medicamentos antivirais, que ficam reservados em casos mais graves. Já os mais leves, o tratamento é feito com o tratamento das lesões provocadas pela doença. Além disso, é recomendado que o infectado permaneça em repouso, tome liquídos e alimente-se bem.