Goiás registra 182 casos de síndrome mão-pé-boca em quatro dias

Goiás regitra 182 casos de síndrome mão-pé-boca em quatro dias

Os casos de síndrome mão-pé-boca quase dobraram em uma semana em Goiás. Dados da Secretaria Estadual da Saúde de Goiás (SES-GO), foram registrados cerca de 435 casos nesta segunda-feira, 22, sendo que na última seexta-feira, 19, o Estado contava com 253 casos em 2023.

As cidades que apresentaram os surtos são: Anápolis, Aparecida de Goiânia, Aragoiânia, Avelinópolis, Barro Alto, Caldas Novas, Campestre de Goiás, Carmo do Rio Verde, Cezarina, Corumbaíba, Cumari, Firminópolis, Goiandira, Goianésia, Goiânia, Jesúpolis, Novo Mundo, Ouvidor, Pires do Rio, Santo Antônio da Barra, Silvânia, Trindade e Uruaçu.

Até o momento, Aparecida de Goiânia contém o maior número de casos no Estado, com 288. Em seguida, aparece Goiânia (131) e Santo Antônio da Barra (64).

O que é a doença?

A doença mão-pé-boca é uma enfermidade causada pelo vírus Coxsackie, existente no sistema digestivo, e é transmitida através do contato direto com pessoas, secreções, alimentos ou objetos infectados. Ela é mais comum na infância, sendo considerada uma doença infantil, mas também acomete adultos em diversas faixas etárias.

A síndrome causa sintomas como: febre alta, lesões na boca, amídalas e faringe, aparecimento de ppequenas erupções nas palmas da mão e nos pés, podendo aparecer também nas nádegas e na região genital.

O tratamento é feito com o uso de medicamentos antivirais, que ficam reservados em casos mais graves. Já os mais leves, o tratamento é feito com o tratamento das lesões provocadas pela doença. Além disso, é recomendado que o infectado permaneça em repouso, tome liquídos e alimente-se bem.

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Polícia desmantela esquema nacional de golpes bancários

Polícia Civil de Goiás (PCGO) deflagra a Operação Falsa Central, uma ação coordenada pelo Grupo de Repressão a Estelionatos e Outras Fraudes (Gref), da Delegacia Estadual de Investigações Criminais (Deic). Foram cumpridos 95 mandados judiciais em todo o país — 58 de busca e apreensão e 37 de prisão —, além do bloqueio de 438 contas bancárias ligadas ao grupo.

A operação, nesta quinta-feira (21/11), que contou com apoio das polícias civis de São Paulo, Pernambuco, Pará, Piauí e Ceará, teve como objetivo desarticular uma organização criminosa especializada no golpe da falsa central bancária. O esquema causou prejuízos de aproximadamente R$ 200 mil a 27 vítimas identificadas apenas em Goiás.

O delegado William Bretz, chefe do Grupo de Repressão a Estelionato e Outras Fraudes (Deic), conta que a Operação terá desdobramentos.

“A partir da análise do número 0800 usado no golpe, os investigadores descobriram outras 449 linhas vinculadas ao grupo, sugerindo um esquema de alcance nacional. Embora a primeira fase da operação tenha focado nas vítimas goianas, há indícios de centenas de outras vítimas em diferentes estados, que serão o alvo das próximas etapas”, disse.

Os envolvidos responderão por crimes como fraude eletrônica, furto mediante fraude, associação criminosa e lavagem de dinheiro. As penas combinadas podem chegar a 29 anos de prisão. As investigações continuam sob responsabilidade do Gref/Deic de Goiás.

Alerta à população:

A Polícia Civil orienta que a população desconfie de mensagens ou ligações suspeitas sobre compras não reconhecidas e que jamais realize transações ou forneça dados pessoais sem antes confirmar diretamente com seu banco.

Em casos suspeitos, a recomendação é registrar um boletim de ocorrência imediatamente.

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