Goiás registra 20 processos que questionam pesquisas eleitorais; 14 são movidos pelo PTB

Em mais uma semana eleitoral, confira as datas das próximas pesquisas presidenciais

Goiás registra 20 processos que questionam pesquisas eleitorais; 14 são movidos pelo PTB

Neste ano, o estado de Goiás possui 20 processos relativos a pesquisas das eleições 2022. Dentro desse número, 16 são petições cíveis com requerimento de acesso ao sistema interno de controle e dados de pesquisas eleitorais, número equivalente a 80% do total. A maior parte é do Partido Trabalhista Brasileiro (PTB), com 14 petições. Além disso, candidatos no pleito atual também entraram com processos.

Perfil dos processos eleitorais em Goiás

Entre os 20 processos eleitorais em Goiás, três datam de janeiro, dois de fevereiro, três de maio, três de junho, quatro de julho, quatro de agosto e um de setembro.

Todas as petições do PTB tiveram como intenção ter acesso aos dados aprofundados das pesquisas eleitorais. 12 das 14 obtiveram o deferimento. No entanto, uma teve desistência do próprio PTB e outra foi indeferida pelo Tribunal Regional Eleitoral do Estado de Goiás (TRE-GO).

O Partido Liberal (PL) foi o único outro a também solicitar acesso aos dados das pesquisas eleitorais. Nas duas ocasiões em que entrou com petição, o partido obteve o deferimento.

O União Brasil (UB), por sua vez, processou Bruna Raiane Gomes de Andrade e Dieyme Xavier de Vasconcelos, profissionais da comunicação, por divulgação de pesquisa eleitoral sem prévio registro. Bruna recebeu condenação com multa de R$ 53.205,00.

Representações de candidatos

Três candidatos diferentes também entraram com representações em Goiás. Pleiteante à reeleição como deputado estadual, Gustavo Sebba (PSDB) pediu a suspensão de uma pesquisa feita pela empresa Joice Karla Ribeiro – Contatos Serviços e a Rádio Guadalupe LTDA.

Assim, o TRE-GO decidiu suspender a pesquisa em questão. A justificativa foi a falta de identificação da origem dos recursos e omissão quanto aos demais candidatos aos cargos de deputado federal e estadual.

A candidata a deputada federal Rebeca Romero (MDB), por outro lado, entrou com processo para apontar uma suposta irregularidade em uma pesquisa eleitoral. A Justiça julgou como improcedente.

O mesmo aconteceu com o candidato a governador Major Vitor Hugo (PL). Ele argumentava que não foi indicada a origem dos recursos de uma pesquisa. A Justiça também julgou como improcedente.

Por fim, os processos de Gustavo Sebba, Major Vitor Hugo, União Brasil e um do PL foram os únicos que ainda não receberam baixa no TRE-GO.

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Gabinete de transição ganha reforço com Simone Tebet e Kátia Abreu 

Duas semanas após as eleições, o grupo de trabalho responsável pela transição do governo para a posse Lula ganhará reforços. Na lista de integrantes do gabinete que devem ser nomeados estão a ex-presidenciável Simone Tebet, a filha do cantor Gilberto Gil, Bela Gil, e a ex-ministra da Agricultura, Kátia Abreu. Os nomes foram anunciados pelo vice-presidente eleito e coordenador do trabalho, Geraldo Alckmin,  nesta segunda-feira. Ao todo são 31 grupos técnicos.

Gil e Tebet fazem parte do tópico Desenvolvimento Social e Combate a Fome, enquanto Abreu de Agricultura, Pecuária e Abastecimento. As áreas ainda sem nomes definidos são Infraestrutura, Minas e Energia, Previdência Social, Trabalho, Ciência, Tecnologia e Inovação, Desenvolvimento Agrário, Pesca e Turismo. (Veja abaixo todos os nomeados no gabinete de transição).

Na semana passada, a goiana Iêda Leal  foi incluída no grupo para cuidar do eixo e Igualdade Racial com outras seis pessoas, incluindo a ex-ministra da área na gestão de Dilma Rousseff, Nilma Gomes. As outras formações para discussão e planejamento são  Comunicação, Igualdade Racial, Direitos Humanos, Planejamento, Orçamento e Gestão, Indústria, Comércio, Serviços e Pequenas Empresas e Mulheres. 

Há 20 anos, uma lei federal garante acesso de uma equipe formada por 50  pessoas e de um coordenador a informações e dados de instituições públicas. A medida visa colaborar no planejamento de ações a partir da posse do presidente eleito. O trabalho está autorizado a  começar no segundo dia útil do anúncio do vencedor da eleição e deve ser finalizada até o décimo dia após a posse presidencial.

Confira a lista completa dos integrantes do gabinete de transição:

Economia

-Persio Arida, banqueiro, foi presidente do BNDES e do BC

-Guilherme Mello, economista, colaborou com o programa de Lula

-Nelson Barbosa, ex-ministro da Fazenda e do Planejamento de Dilma (PT)

-André Lara Resende, economista e um dos pais do Plano Real

Planejamento, Orçamento e Gestão

-Guido Mantega, ex-ministro da Fazenda e do Planejamento 

-Esther Dweck, professora da UFRJ

-Antônio Correia Lacerda, presidente do Conselho Federal de -Economia

-Enio Verri, deputado federal (PT-PR)

Comunicações

-Paulo Bernardo, ministro das Comunicações de Dilma

-Jorge Bittar, ex-deputado (PT)

-Cézar Alvarez, ex-secretário no Ministério das Comunicações

-Alessandra Orofino, especialista em economia e direitos humanos

Indústria, Comércio e Serviços

-Luciano Coutinho, ex-presidente do BNDES sob Lula e sob Dilma (2007-2016)

-Germano Rigotto, ex-governador do RS (MDB)

-Jackson Schneider, executivo da Embraer e ex-presidente da Anfavea

-Rafael Lucchesi, Senai Nacional

-Marcelo Ramos, deputado federal (PSD-AM)

Micro e Pequenas Empresas

-Tatiana Conceição Valente, especialista em economia solidária

-Paulo Okamotto, ex-presidente do Sebrae

-André Ceciliano, candidato derrotado ao Senado pelo PT no Rio

-Paulo Feldmann, professor da USP

Desenvolvimento Social e Combate à fome

-Simone Tebet, senadora (MDB)

-André Quintão, deputado estadual (PT-MG), sociólogo e assistente social

-Márcia Lopes, ministra de Desenvolvimento Social e Combate à Fome no governo Lula

-Tereza Campello, ministra do Desenvolvimento Social e Combate à Fome no governo Dilma Rousseff

-Bela Gil, apresentadora

Agricultura, Pecuária e Abastecimento

-Carlos Fávaro, senador (PSD-MT)

-Kátia Abreu, senadora (Progressistas-TO)

-Carlos Ernesto Augustin, empresário

-Neri Geller, deputado (PP-MT)

Cidades

-Márcio França, ex-governador de São Paulo (PSB)

-João Campos, prefeito do Recife (PSB)

Desenvolvimento Regional

-Randolfe Rodrigues, senador (Rede-AP)

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