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Goiás registra 646 casos de mão-pé-boca em 2023

Última atualização 27/04/2023 | 14:23

Goiás registrou 56 surtos da doença mão-pé-boca entre 1º de janeiro e 26 de abril de 2023. No mesmo período, segundo a Secretaria Estadual de Saúde (SES), foram contabilizados 646 casos suspeitos da doença, totalizando mais de cinco notificações do vírus vírus por dia. 

Os pacientes foram identificados em 14 cidades, sendo que Goiânia e Aparecida concentram 64,8% de todos os casos suspeitos no estado. O município aparecidense aparece como o que mais registrou casos suspeitos com 288 notificações (44,5% do total), seguido por Goiânia (20,2% do total) e Santo Antônio da Barra (9,9% do total).

As demais cidades com a possível presença do vírus são: Mundo Novo (40), Silvânia (37), Pires do Rio (23), Ouvidor (13), Cumari (11), Corumbaíba (11), Caldas Novas (10), Cezarina (6), Jesúpolis (5), Carmo do Rio Verde (4) e Barro Alto (3).

Sintomas e tratamento

A mão-pé-boca pode causar estomatites (um tipo de afta que afeta a região interna da boca), dificuldade para engolir, salivação e febre alta nos primeiros dias. Posteriormente, os sintomas são pequenas bolhas nas mãos e nas plantas dos pés, manchas vermelhas na boca, amídalas e faringe. A doença também pode provocar falta de apetite, vômitos e diarreia.

A recuperação pode levar de 7 a 10 dias. Analgésicos, antitérmicos e hidratação podem ser usados para tratar os sintomas. O isolamento social dos pacientes é recomendado para evitar a transmissão. As crianças não devem ir para a creche ou escola por cerca de sete dias ou até o desaparecimento das lesões de pele.

Prevenção

As principais medidas preventivas são o cuidado com a higiene básica, como lavar bem as mãos, e evitar aglomerações, principalmente, durante períodos de surto. Confira outros cuidados:

  • Evitar compartilhar objetos como pomadas e lenço umedecido nas trocas de fraldas;
  • Evitar o contato das mãos com a boca;
  • Higienizar itens de uso pessoal e do ambiente com solução de álcool etílico 70% ou desinfecção com solução clorada;
  • Evitar a circulação de crianças menores de cinco anos em aglomerações públicas nos períodos de surto.

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