Goiás registra abertura de 2.375 empresas em outubro

Goiás registra abertura de 2.375 empresas em outubro

Goiás registrou o melhor mês de outubro dos últimos cinco anos na abertura de firmas, com 2.375 novas empresas registradas. Em 2019, foram abertas 2.094 empresas, 1.707, em 2018, 1.402, em 2017 e 1.286, em 2016. As informações são de análise estatística da Junta Comercial do Estado de Goiás (Juceg).

Na estatística entre janeiro e outubro, a análise mostra que em 2020 já foram abertas 21.602 empresas em território goiano. O montante é superior aos 12 meses de 2016 (18.121), 2017 (20.072), 2018 (20.570), mas inferior aos 12 meses de 2019 (23.569).

O presidente da Juceg, Euclides Barbo, informa que durante a pandemia, a junta comercial avançou no desenvolvimento de processo 100% digital, o que permitiu a continuidade desses registros em tempo recorde. “Tanto que lideramos o ranking como a junta mais ágil em abertura de empresas do país. É surpreendente como o atual cenário fez com que mais pessoas buscassem em novos empreendimentos uma outra fonte de renda”, ressalta Euclides Barbo, presidente da Juceg.

De janeiro a outubro, 711 das empresas abertas no estado possuem capital social acima de R$ 500 mil. Pela abertura e bom desenvolvimento das empresas, o governador Ronaldo Caiado afirmou que Goiás deve ser um dos estados que “deverá sinalizar, no final do ano, a capacidade de sair dessa crise”, fazendo referência à situação econômica gerada pela pandemia de covid-19.

Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp

Quatro estudantes da PUC-SP são desligados após se envolverem em atos racistas durante jogo

Quatro estudantes de Direito da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) foram desligados de seus estágios em escritórios de advocacia após um vídeo viralizar nas redes sociais, mostrando atos de racismo e aporofobia cometidos durante uma partida de handebol nos Jogos Jurídicos Estaduais. O incidente ocorreu no último sábado, 17, em Americana, interior de São Paulo. Nos registros, os alunos ofenderam colegas da Universidade de São Paulo (USP), chamando-os de “cotistas” e “pobres”.

As demissões foram confirmadas por meio de notas oficiais enviadas às redações. O escritório Machado Meyer Advogados, por exemplo, anunciou a demissão de Marina Lessi de Moraes, afirmando que a decisão estava alinhada aos seus valores institucionais, com o compromisso de manter um ambiente inclusivo e respeitoso. O escritório Tortoro, Madureira e Ragazzi também confirmou a dispensa de Matheus Antiquera Leitzke, reiterando que não tolera práticas discriminatórias em suas instalações. O Castro Barros Advogados fez o mesmo, informando que Arthur Martins Henry foi desligado por atitudes incompatíveis com o ambiente da firma. O escritório Pinheiro Neto Advogados também comunicou que Tatiane Joseph Khoury não faz mais parte de sua equipe, destacando o repúdio ao racismo e qualquer forma de preconceito.

Repercussão do caso

O episódio gerou forte indignação nas redes sociais e foi amplamente criticado. O Centro Acadêmico XI de Agosto, que representa os alunos da Faculdade de Direito da USP, se manifestou, expressando “espanto, indignação e revolta” com as ofensas racistas e aporofóbicas proferidas pelos alunos da PUC-SP. A instituição ressaltou que o incidente representou uma violência contra toda a comunidade acadêmica.

Em resposta, a reitoria da PUC-SP determinou a apuração rigorosa dos fatos pela Faculdade de Direito. Em comunicado, a universidade afirmou que os responsáveis serão devidamente responsabilizados e conscientizados sobre as consequências de suas atitudes. A PUC-SP reiterou que manifestações discriminatórias são inaceitáveis e violam os princípios estabelecidos em seu Estatuto e Regimento.

Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp

Isso vai fechar em 0 segundos