Goiás registra abertura de 33 mil empresas em outubro

Em outubro, Goiás registrou a abertura de 3.310 novas empresas, acumulando um total de 33.282 CNPJs criados ao longo de 2024. De acordo com dados da Junta Comercial de Goiás (Juceg), entre essas empresas, 1.676 iniciaram suas atividades com um capital elevado, acima de R$ 500 mil.

“Com a chegada das festas de fim de ano, é natural que novos negócios surjam para atender ao aumento da demanda do mercado. No entanto, este outubro foi especial, pois tivemos 550 novas empresas a mais em comparação ao mesmo período do ano passado, que registrou 2.752 aberturas”, destacou o presidente da Juceg, Euclides Barbo Siqueira. Em relação ao ano anterior, o crescimento no mês foi de 20,27%.

As cinco áreas que mais atraíram empreendedores no mês de outubro foram: serviços combinados de escritório e apoio administrativo; promoção de vendas; preparação de documentos e serviços especializados de apoio administrativo não especificados anteriormente; treinamento em desenvolvimento profissional e consultoria em gestão empresarial, com exceção das consultorias técnicas específicas.

Números gerais

Goiás conta atualmente com 1.169.729 empresas ativas, incluindo os microempreendedores individuais (MEI). Goiânia concentra 30,57% desse total, com 357.702 negócios ativos. Em seguida, vêm Aparecida de Goiânia com 88.505 empresas, Anápolis com 68.399, Rio Verde com 38.091, e Valparaíso de Goiás com 25.751, formando as cinco cidades com maior número de empresas ativas no estado.

Desde 2019, o Governo de Goiás tem investido na desburocratização e digitalização dos processos de abertura de empresas, incentivando a criação de novos empreendimentos. Essas facilidades foram fundamentais para o constante crescimento no número de empresas abertas no estado.

Até o momento, o recorde de novas empresas foi registrado em 2023, com 33.847 aberturas. Para que 2024 ultrapasse esse número, faltam apenas 565 novas empresas a serem criadas nos meses de novembro e dezembro.

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Piloto de F1 Yuki Tsunoda fica detido na imigração dos EUA por três horas e quase perde o GP de Las Vegas

Yuki Tsunoda, piloto da equipe RB na Fórmula 1, enfrentou um imprevisto bastante inusitado antes de participar do GP de Las Vegas neste fim de semana. O japonês foi detido na imigração dos Estados Unidos por cerca de três horas, correndo o risco de ser mandado de volta ao Japão e perder a corrida. O motivo? O agente da imigração não acreditou que ele fosse um piloto de F1, pois estava de pijama.

Tsunoda, que já havia estado nos EUA recentemente para o GP de Austin, no Texas, e para o de Miami em maio, explicou que não compreendeu o motivo da parada, já que estava com toda a documentação correta. “Estava de pijama, então talvez eu não parecesse um piloto de F1. Durante a conversa, até me perguntaram sobre o meu salário, o que foi desconfortável. Eu não conseguia dizer nada e senti muita pressão”, comentou o piloto.

O japonês revelou que, mesmo com a documentação adequada e o visto, não foi permitido que ele ligasse para sua equipe ou para a Fórmula 1 para esclarecer a situação. “Eu queria ligar para a equipe ou para a F1, mas na sala da imigração não podia fazer nada”, explicou. Felizmente, a situação foi resolvida após intensas conversas, e Tsunoda conseguiu entrar no país a tempo de disputar o GP.

Este episódio ilustra os desafios que os pilotos enfrentam com a imigração nos Estados Unidos, especialmente desde que a Fórmula 1 passou a ter mais de um evento no país a partir de 2022. Com isso, casos envolvendo contestação de vistos e documentação começaram a se tornar mais frequentes, colocando em risco a participação dos competidores em corridas como o GP de Las Vegas. Tsunoda, no entanto, destacou que a experiência ficou para trás e agora está focado na disputa da corrida.

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