Goiás registra quase 10 mil novas empresas em 2024

Goiás registra quase 10 mil novas empresas em 2024

A Junta Comercial de Goiás (Juceg) registrou, no mês de março, a constituição de 3.347 novas empresas em Goiás, consolidando a alta mês a mês no primeiro trimestre de 2024. O número representa um crescimento de 0,8% em relação a fevereiro, quando foram abertos 3.321 CNPJs no estado, considerando apenas aqueles que não se enquadram como MEIs. Em janeiro, foram constituídos 3.243 novos negócios com o mesmo perfil. Neste ano foram 9.911 novos negócios abertos no estado. “Trabalhamos para dar liberdade econômica, reduzir a burocracia e facilitar a vida do empresário para que o estado possa gerar emprego e renda”, ressalta o governador Ronaldo Caiado.

Segundo o presidente da Juceg, Euclides Barbo Siqueira, o resultado indica um cenário positivo para o empreendedorismo em Goiás. “Se continuarmos seguindo nesse ritmo, chegaremos ao fim do ano com novo recorde, um quadro que, felizmente, já temos visto nos últimos anos”, afirma ele. Siqueira acredita ainda que o aumento reflete o empenho da Juceg e do Governo de Goiás para facilitar a formalização de novos negócios no estado, seja com a desburocratização do processo de abertura ou com o fomento oferecido aos empresários.

De acordo com o relatório mensal da Juceg, Goiânia continua sendo a cidade com mais negócios em Goiás, concentrando hoje 30,6% das empresas ativas no estado. Dos CNPJs formalizados no primeiro trimestre, 414 possuem capital social superior a R$ 500 mil. Goiás possui, atualmente, mais de 500 mil empresas não MEIs. Se incluídas as microempresas, esse número sobe para mais de 1,1 milhão de negócios ativos em todo o estado.

Confira quantas empresas foram abertas em Goiás mês a mês em 2024:

  • Janeiro – 3.243
  • Fevereiro – 3.321 (+2,4% em relação ao mês anterior)
  • Março – 3.347 (+0,8% em relação ao mês anterior)

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Cremego repudia prisão de médica em hospital de Goiás: caso em apuração

O Conselho Regional de Medicina do Estado de Goiás (Cremego) manifestou repúdio e lamentou a conduta dos policiais civis que levaram uma médica do Hospital Estadual de Trindade para a delegacia após exigirem atendimento prioritário. O caso, que aconteceu durante um plantão, gerou indignação e preocupação em relação à segurança e respeito aos profissionais de saúde. A polícia informou que a situação está sendo apurada pela Corregedoria da instituição, garantindo que todas as providências serão tomadas para esclarecer os fatos.

No episódio, a médica relatou que os policiais desrespeitaram as normas do hospital ao exigirem prioridade na realização de um exame de corpo de delito, interrompendo o atendimento de outros pacientes. Ela solicitou que aguardassem do lado de fora, porém um dos policiais se irritou e a intimou. Após a realização do exame, os policiais retornaram e a médica foi surpreendida com a voz de prisão, sendo obrigada a segui-los para a delegacia, em meio a um ambiente hospitalar lotado de pacientes.

Na delegacia, a médica foi submetida a abusos psicológicos pela policial envolvida na prisão, que tentou coagi-la e a intimidou com ameaças relacionadas a um possível processo por falso testemunho. Após prestar depoimento, a profissional foi liberada, porém, devido aos acontecimentos, não conseguiu finalizar seu plantão devido ao abalo emocional sofrido. A advogada da médica afirmou que medidas serão tomadas contra o estado em busca de reparação pelos danos morais e pela defesa da inocência de sua cliente.

O Hospital Estadual de Trindade lamentou o ocorrido e afirmou estar colaborando com a apuração dos fatos, reforçando seu compromisso com o atendimento de qualidade à população e apoio aos profissionais de saúde. O Cremego emitiu uma nota de repúdio à prisão da médica, destacando a importância de se apurar o caso de forma rigorosa e garantindo que serão tomadas as devidas providências para que situações como essa não se repitam.

Espera-se que as autoridades responsáveis, incluindo o governador Ronaldo Caiado, intervenham de maneira firme e justa nesse episódio, assegurando a segurança e respeito aos profissionais de saúde que atuam no estado de Goiás. A saúde pública já enfrenta desafios e dificuldades, e os médicos não podem ser expostos a mais formas de agressão e desrespeito em seu ambiente de trabalho. É fundamental que casos como esse sejam tratados com seriedade e responsabilidade, visando a integridade e valorização dos profissionais de saúde.

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