Goiás registra queda no número de homicídios e roubos neste ano

“O empenho das forças policiais foi fundamental nesta conquista”, afirmou o secretário de Segurança Pública

Goiás registrou queda em 11 dos 12 indicadores criminais monitorados nos primeiros sete meses de 2018. A comparação é feita com período do ano passado. Destaque para redução de 11,98% na redução de homicídios. “O empenho das forças policiais foi fundamental nesta conquista”, afirmou o secretário de Segurança Pública, Irapuan Costa Júnior, ao apresentar os números.

De janeiro a julho deste ano, houve um aumento de três casos de estupros na comparação com o mesmo período de 2017. “Estamos realizando um esforço constante para coibir esse tipo de crime. Outra medida importante é a conscientização da importância de que as mulheres denunciem essa violência, mesmo quando partir de pessoas do seu próprio convívio familiar”, disse o secretário.

De acordo com o relatório do Observatório de Segurança Pública da SSP, as tentativas de homicídios diminuíram em 22,36%, e os que latrocínios caíram 1,75%. Foram registradas quedas também em roubos a transeuntes (-33,56%), roubos de veículos (-30,73%), roubos ao comércio (-45,71%) e roubos em residências (-35,51%). “O número de ações e operações policiais tem sido cada vez maior. O resultado é que a sensação de segurança aumenta constantemente”, ressaltou Irapuan.

Furtos a transeuntes cederam 20,79%, enquanto furtos de veículos recuaram 9,78%. Furtos ao comércio caíram 16,28%. Por fim, furtos de residências apresentaram queda de 19,30%.

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Ex-marqueteiro de Milei é indiciado pela PF por tentativa de golpe

Fernando Cerimedo, um influenciador argentino e ex-estrategista do presidente argentino Javier Milei, é o único estrangeiro na lista de 37 pessoas indiciadas pela Polícia Federal (PF) por sua suposta participação em uma tentativa de golpe de Estado no Brasil. Essas indecisões foram anunciadas na quinta-feira, 21 de novembro.

Cerimedo é aliado do deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) e teria atuado no ‘Núcleo de Desinformação e Ataques ao Sistema Eleitoral’, um dos grupos identificados pelas investigações. Além dele, outras 36 pessoas foram indiciadas, incluindo o ex-presidente Jair Bolsonaro, que enfrenta seu terceiro indiciamento em 2024.

Em 2022, o influenciador foi uma das vozes nas redes sociais que espalhou notícias falsas informando que a votação havia sido fraudada e que, na verdade, Bolsonaro teria vencido Luiz Inácio Lula da Silva (PT) nas urnas.

Além disso, ele também foi responsável por divulgar um ‘dossiê’ com um conjunto de informações falsas sobre eleições no país. Em vídeos, ele disse que algumas urnas fabricadas antes de 2020 teriam dois programas rodando juntos, indicando que elas poderiam ter falhas durante a contagem de votos.

Investigações

As investigações, que duraram quase dois anos, envolveram quebras de sigilos telemático, telefônico, bancário e fiscal, além de colaboração premiada, buscas e apreensões. A PF identificou vários núcleos dentro do grupo golpista, como o ‘Núcleo Responsável por Incitar Militares a Aderirem ao Golpe de Estado’, ‘Núcleo Jurídico’, ‘Núcleo Operacional de Apoio às Ações Golpistas’, ‘Núcleo de Inteligência Paralela’ e ‘Núcleo Operacional para Cumprimento de Medidas Coercitivas’.

Os indiciados responderão pelos crimes de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado e organização criminosa. A lista inclui 25 militares, entre eles os generais Braga Netto, Augusto Heleno e Paulo Sérgio Nogueira de Oliveira, todos ex-ministros de Jair Bolsonaro. O salário desses militares, que variam de R$ 10.027,26 a R$ 37.988,22, custa à União R$ 675 mil por mês, totalizando R$ 8,78 milhões por ano.

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