Goiás registra saldo positivo de empregos em março

Goiás registrou em março saldo positivo na geração de empregos pelo terceiro mês consecutivo, mostra o último balanço do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged). Foram criados 17.209 postos de trabalho no Estado no período, a maior parte concentrados na indústria da transformação, agropecuária e serviços.

O resultado é quatro vezes maior que o registrado em março do ano passado. Além de Goiás, somente Rio Grande do Sul e Santa Catarina registraram expansão no saldo positivo de empregos. A economia gaúcha gerou 24.643 vagas e a catarinense, 22.361. Assim, Goiás alcançou a terceira posição na criação de empregos. Todas demais unidades da federação registraram saldo negativo.

Entre os fatores que explicam a expansão do emprego estão a manutenção das políticas de estímulo à economia do governo do Estado, com destaque para o Produzir, programa de incentivos fiscais, as medidas de austeridade (que, entre outros benefícios, não penalizaram a economia goiana com aumento de impostos) e a política de divulgação das potencialidades do Estado no exterior por meio das missões comerciais. Além disso, expansão do emprego deve se acelerar com a instalação dos últimos empreendimentos privados anunciados ao longo dos últimos meses.

O Brasil registrou saldo negativo de 63,6 mil postos de trabalho, revertendo o resultado positivo de fevereiro, quando houve saldo positivo de 35,6 mil empregos. Dos oito setores pesquisados, Goiás teve saldo positivo na geração de empregos no setor extrativista mineral (84), na indústria da transformação (4.066), no serviço industrial de utilidade pública (272), na construção civil (23), nos serviços (6.410) e na agropecuária (6.819). Perdas foram registradas no comércio (-415) e na administração pública (-50).

Pesquisa divulgada pelo Caged em fevereiro também apontou expansão no emprego, com a criação de 6.849 vagas de trabalho com carteira assinada no mês de fevereiro em Goiás. No primeiro bimestre, o saldo chega a 12.202 vagas formais de trabalho, o que coloca o Estado no 6º lugar no ranking nacional de geração de emprego.

O destaque em fevereiro ficou com o setor de serviços, com 3.118 vagas criadas. Em segundo lugar ficou a agropecuária, com 2.763 vagas, seguido da indústria de transformação (1.057). O setor de extração mineral e a administração pública ficaram estáveis, enquanto a construção civil teve saldo negativo de 336 postos de trabalho.

O setor de serviços chegou a 5.916 empregos de saldo no bimestre. A agropecuária teve 4.282 vagas de saldo e a indústria de transformação, 2.612. O único setor que teve saldo negativo no período foi a construção civil, que apesar de ter 7.458 admissões em janeiro e fevereiro, fechou o bimestre com – 150 empregados formais. Já os setores extrativos minerais e a administração pública permaneceram praticamente estáveis.

Os números são particularmente significativos quando comparados aos primeiros meses do ano passado. No primeiro semestre de 2016, quando Goiás foi o Estado que mais gerou empregos no Brasil, o saldo positivo foi de 16.614 postos de trabalho formais. Portanto, em apenas dois meses de 2017, o saldo de vagas já corresponde a 73%.

Fonte: Goiás Agora

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Policial Militar é indiciado por homicídio doloso após atirar em estudante de medicina

A Secretaria da Segurança Pública (SSP) confirmou que as câmeras corporais registraram a ocorrência. O autor do disparo e o segundo policial militar que participou da abordagem prestaram depoimento e permanecerão afastados das atividades operacionais até a conclusão das apurações. A investigação abrange toda a conduta dos agentes envolvidos, e as imagens das câmeras corporais serão anexadas aos inquéritos conduzidos pela Corregedoria da Polícia Militar e pelo Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP).
 
O governador Tarcísio de Freitas, de São Paulo, lamentou a morte de Marco Aurélio por meio de rede social. “Essa não é a conduta que a polícia do Estado de São Paulo deve ter com nenhum cidadão, sob nenhuma circunstância. A Polícia Militar é uma instituição de quase 200 anos, e a polícia mais preparada do país, e está nas ruas para proteger. Abusos nunca vão ser tolerados e serão severamente punidos,” disse o governador.
 
O ouvidor da Polícia do Estado de São Paulo, Claudio Silva, avalia que há um retrocesso em todas as áreas da segurança pública no estado. Segundo ele, discursos de autoridades que validam uma polícia mais letal, o enfraquecimento dos organismos de controle interno da tropa e a descaracterização da política de câmeras corporais são alguns dos elementos que impactam negativamente a segurança no estado. O número de pessoas mortas por policiais militares em serviço aumentou 84,3% este ano, de janeiro a novembro, na comparação com o mesmo período do ano passado, subindo de 313 para 577 vítimas fatais, segundo dados divulgados pelo Ministério Público do Estado de São Paulo (MPSP) até 17 de novembro.
 
O Grupo de Atuação Especial da Segurança Pública e Controle Externo da Atividade Policial (Gaesp) do MPSP faz o controle externo da atividade policial e divulga dados decorrentes de intervenção policial. As informações são repassadas diretamente pelas polícias civil e militar à promotoria, conforme determinações legais e resolução da Secretaria de Segurança Pública de São Paulo (SSP).

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