Goiás registra sete mortes causadas pela dengue, informa SES

Registros foram feitos em Uruaçu, Iporá, Anápolis e Águas Lindas de Goiás. Brasil tem 54 mortes confirmadas até o momento.

A Secretaria de Estado de Saúde (SES-GO) confirmou na manhã desta quarta-feira, 7, sete mortes provocadas pela dengue em 2024. De acordo com a pasta, os óbitos foram confirmados em Iporá, Uruaçu, Anápolis e Águas Lindas de Goiás. O número é acrescentado a soma de mortes em todo o Brasil, que já registrou 54 óbitos neste ano.

A morta mais recente foi da adolescente de 16 anos, ocorrida no último sábado, 3. A jovem de Uruaçu foi vítima de dengue e estava internada no Hospital Estadual do Centro-Norte Goiano (HCN). A instituição médica revelou que a menina teve um quadro grave de dengue associado a cetoacidose diabética gravíssima.

Além dos óbitos confirmados, outros 31 também estão em análise pela SES.

Mortes no Brasil

Até o momento, 54 pessoas morreram vítimas de dengue no Brasil. A informação foi confirmada pelo Ministério da Saúde, que confirmou ainda 392.724 casos prováveis no país.

Com a inclusão dos novos dados, o Rio Grande do Sul passou a integrar a lista dos Estados em que foram notificadas mortes pela doença. Minas Gerais, Paraná e o Distrito Federal mantém o maior número de vítimas.

O Painel de Monitoramento do ministério identificou que a população feminina representa 54,9% dos casos, enquanto pessoas do sexo masculino somam 45,1%. Mais de 143,2 mil dos casos prováveis estão concentrados na população com idade que varia de 30 a 49 anos.

A estimativa é que 4,1 milhões de pessoas sejam contaminadas pela doença em 2024.

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BYD cancela contrato com empreiteira após polêmica por trabalho escravo

Na noite de segunda-feira, 23, a filial brasileira da montadora BYD anunciou a rescisão do contrato com a empresa terceirizada Jinjiang Construction Brazil Ltda., responsável pela construção da fábrica de carros elétricos em Camaçari, na Bahia. A decisão veio após o resgate de 163 operários chineses que trabalhavam em condições análogas à escravidão.

As obras, que incluem a construção da maior fábrica de carros elétricos da BYD fora da Ásia, foram parcialmente suspensas por determinação do Ministério Público do Trabalho (MPT) da Bahia. Desde novembro, o MPT, juntamente com outras agências governamentais, realizou verificações que identificaram as graves irregularidades na empresa terceirizada Jinjiang.

Força-tarefa

Uma força-tarefa composta pelo MPT, Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), Defensoria Pública da União (DPU) e Polícia Rodoviária Federal (PRF), além do Ministério Público Federal (MPF) e Polícia Federal (PF), resgatou os 163 trabalhadores e interditou os trechos da obra sob responsabilidade da Jinjiang.

A BYD Auto do Brasil afirmou que “não tolera o desrespeito à dignidade humana” e transferiu os 163 trabalhadores para hotéis da região. A empresa reiterou seu compromisso com o cumprimento integral da legislação brasileira, especialmente no que se refere à proteção dos direitos dos trabalhadores.

Uma audiência foi marcada para esta quinta-feira, 26, para que a BYD e a Jinjiang apresentem as providências necessárias à garantia das condições mínimas de alojamento e negociem as condições para a regularização geral do que já foi detectado.

O Ministério das Relações Exteriores da China afirmou que sua embaixada e consulados no Brasil estão em contato com as autoridades brasileiras para verificar a situação e administrá-la da maneira adequada. A porta-voz da diplomacia chinesa, Mao Ning, em Pequim, destacou que o governo chinês sempre deu a maior importância à proteção dos direitos legítimos e aos interesses dos trabalhadores, pedindo às empresas chinesas que cumpram a lei e as normas.

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