Goiás registrou 5 mil casos de Covid-19 em janeiro

Goiás registrou 5 mil casos de Covid-19 em janeiro

Goiás registrou mais de cinco mil casos confirmados de Covid-19 em janeiro de 2024. Estado registrou pico da doença entre os dias 21 e 27 de janeiro, quando foram notificados 1.915 casos de coronavírus. Dados foram atualizados pela Secretaria Estadual de Saúde (SES-GO), nesta quinta-feira, 1º.

Segundo o painel com indicadores da doença, foram registrados 573 casos de Covid-19 na primeira semana de janeiro; 903 casos na segunda e 1.673 na terceira. Do dia 28 de janeiro até o começo de fevereiro, foram notificados 598 novos casos.

As mulheres são maioria de contaminados no caso, sendo 64%. Em relação à faixa etária, a idade mais cometida é entre os 40 e 49 anos.

Comparando a outros anos, janeiro de 2023 teve mais de 25 mil casos de infecção por coronavírus confirmados. Já em 2022, foram 250 mil e em 2021 50 mil registros.

Municípios em alerta

Com o aumento dos casos, diversos municípios goianos têm optado por medidas sanitárias a fim de controlar e diminuir os casos de Covid-19.

Em Itapuranga, no centro goiano, a Prefeitura decidiu cancelar as festividades de Carnaval, que aconteceriam entre 9 e 11 de janeiro. A gestão municipal justificou que a medida foi tomada após orientações da Secretaria Municipal de Saúde. O município notificou 160 casos confirmados nas últimas quatro semanas e 82 casos suspeitos.

Bom Jesus de Goiás decretou o uso obrigatório de máscara facial em prédios públicos, uso obrigatório de álcool gel 70% e distanciamento social nos prédios de todos os órgãos administrativos da cidade. O município registrou 131 casos de coronavírus na última semana.

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BYD cancela contrato com empreiteira após polêmica por trabalho escravo

Na noite de segunda-feira, 23, a filial brasileira da montadora BYD anunciou a rescisão do contrato com a empresa terceirizada Jinjiang Construction Brazil Ltda., responsável pela construção da fábrica de carros elétricos em Camaçari, na Bahia. A decisão veio após o resgate de 163 operários chineses que trabalhavam em condições análogas à escravidão.

As obras, que incluem a construção da maior fábrica de carros elétricos da BYD fora da Ásia, foram parcialmente suspensas por determinação do Ministério Público do Trabalho (MPT) da Bahia. Desde novembro, o MPT, juntamente com outras agências governamentais, realizou verificações que identificaram as graves irregularidades na empresa terceirizada Jinjiang.

Força-tarefa

Uma força-tarefa composta pelo MPT, Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), Defensoria Pública da União (DPU) e Polícia Rodoviária Federal (PRF), além do Ministério Público Federal (MPF) e Polícia Federal (PF), resgatou os 163 trabalhadores e interditou os trechos da obra sob responsabilidade da Jinjiang.

A BYD Auto do Brasil afirmou que “não tolera o desrespeito à dignidade humana” e transferiu os 163 trabalhadores para hotéis da região. A empresa reiterou seu compromisso com o cumprimento integral da legislação brasileira, especialmente no que se refere à proteção dos direitos dos trabalhadores.

Uma audiência foi marcada para esta quinta-feira, 26, para que a BYD e a Jinjiang apresentem as providências necessárias à garantia das condições mínimas de alojamento e negociem as condições para a regularização geral do que já foi detectado.

O Ministério das Relações Exteriores da China afirmou que sua embaixada e consulados no Brasil estão em contato com as autoridades brasileiras para verificar a situação e administrá-la da maneira adequada. A porta-voz da diplomacia chinesa, Mao Ning, em Pequim, destacou que o governo chinês sempre deu a maior importância à proteção dos direitos legítimos e aos interesses dos trabalhadores, pedindo às empresas chinesas que cumpram a lei e as normas.

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