Goiás segura Atlético e é primeiro finalista do Goianão

O Goiás é o primeiro finalista do Goianão 2017. Na tarde do último domingo, 23, o Esmeraldino segurou o 0 a 0 com o Atlético no Serra Dourada e, como havia vencido a primeira partida por 2 a 1, avançou à decisão do Estadual.

O Verde agora espera o vencedor do confronto entre Vila Nova e Aparecidense, que se enfrentam nesta segunda-feira, 24. No primeiro jogo, o Tigre levou a melhor e triunfou por 2 a 1. As finais vão acontecer nos dois próximos domingos, dias 30 de abril e 7 de maio.

O jogo

Mesmo em vantagem, o Goiás começou atacando mais que o Atlético. O Verde ocupava o território ofensivo, porém não criava chances de gol. Desde o início, o time de Silvio Criciúma jogou com o regulamento em baixo do braço.

O jogo morno agradava aos esmeraldinos. A primeira finalização só foi sair aos 24 minutos, em um cabeceio de Viçosa que passou longe da meta de Marcelo Rangel.  O momento de maior perigo do primeiro tempo foi no último lance, quando Júnior Viçosa arriscou do meia-lua e assustou o arqueiro do Goiás.

Na etapa final, o roteiro não foi muito diferente. Seguro na defesa, o Verde não se arriscava em ataques e pouco contra-atacava. O Dragão, por sua vez, veio com postura mais ofensiva, mas faltava criatividade para furar o bloqueio alviverde.

O  jogador mais voluntarioso era Júnior Viçosa. O atacante se esforçava para sair da marcação e criar lances de perigo. Contudo, ele não tinha apoio e acabava isolado. Sem sofrer nenhum susto durante quase todo o duelo, o Goiás passou um no fim. Aos 48 minutos, João Pedro recebeu excelente cruzamento de Negueba. O jovem não finalizou e caiu na área pedindo pênalti. O árbitro Eduardo Tomaz não marcou e decretou a classificação esmeraldina.

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Israel ataca aeroporto no Iêmen com diretor da OMS presente no local

Israel realizou ataques aéreos nesta quinta-feira, 26, contra o aeroporto internacional de Sanaa, capital do Iêmen, e outros alvos controlados pelos rebeldes huthis. As operações, que deixaram pelo menos seis mortos, ocorreram após os disparos de mísseis e drones pelos huthis contra Israel. O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, afirmou que o objetivo dos ataques é enfraquecer o que chamou de “eixo do mal iraniano”.

Os bombardeios atingiram o aeroporto de Sanaa e a base aérea de Al Dailami, além de instalações militares e uma usina de energia em Hodeida, no oeste do país. Testemunhas relataram ao menos seis ataques no aeroporto, enquanto outros alvos incluíram portos nas cidades de Salif e Ras Kanatib. Segundo o Exército israelense, as estruturas destruídas eram usadas pelos huthis para introduzir armas e autoridades iranianas na região.

Durante o ataque ao aeroporto de Sanaa, o diretor da Organização Mundial da Saúde (OMS), Tedros Adhanom Ghebreyesus, estava presente. Apesar dos danos e vítimas relatados, Tedros afirmou estar “são e salvo”. No entanto, um membro da tripulação de seu avião ficou ferido. A comitiva da OMS e da ONU que o acompanhava não sofreu ferimentos graves.

O Irã, aliado dos huthis, condenou os ataques israelenses, classificando-os como um “crime” e uma violação da paz internacional. Os rebeldes huthis também denunciaram os bombardeios, chamando-os de uma “agressão contra todo o povo iemenita”.

Desde 2014, os huthis controlam grande parte do Iêmen, incluindo Sanaa, após a derrubada do governo reconhecido internacionalmente. A guerra, que se intensificou com a intervenção de uma coalizão liderada pela Arábia Saudita, transformou o conflito em uma das maiores crises humanitárias do mundo.

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