Projeto Goiás Sinalizado é levado a mais seis municípios

O Governo do Estado, por meio do programa Goiás Sinalizado do Detran, concluirá os trabalhos de sinalização horizontal e vertical em mais seis municípios na segunda quinzena de março. Itapirapuã, Luziânia, Ipameri, Mossâmedes, Santa Rita do Araguaia e Santa Helena serão atendidos com a implantação de 600 placas de regulamentação e de advertência. Os trabalhos do programa são realizados durante todo o ano e priorizam municípios que ainda não integram o sistema nacional de trânsito.

Os seis municípios já receberam a sinalização horizontal, aquela executada sobre o pavimento para controle, advertência, orientação e informação do usuário, como faixas de pedestre e retenção. A implantação das placas marcará a conclusão dos trabalhos do Goiás Sinalizado nessas cidades. No ano passado, o programa beneficiou 72 municípios. Segundo o presidente do Detran Goiás, Manoel Xavier Ferreira Filho, a meta é intensificar os trabalhos até o próximo ano.

“Apesar do Código de Trânsito Brasileiro colocar a sinalização como competência dos municípios, o governador Marconi Perillo, sensível à crise enfrentada pelas prefeituras, vem auxiliando os prefeitos com a elaboração de projeto de engenharia de tráfego e a implantação de sinalização de trânsito, por meio do Goiás Sinalizado”, destaca Manoel Xavier.

Importância
O trabalho de sinalização tem como pilar o plano de circulação elaborado por engenheiros. O foco central é a redução dos pontos de conflitos; adequação à velocidade da via; e o aumento da visibilidade e fluidez nos cruzamentos. Além de locais de grande fluxo, as equipes do Goiás Sinalizado priorizam as imediações de escolas, visando oferecer melhores condições de travessia e maior segurança a pais e alunos. Segundo o gerente de Engenharia de Tráfego, Renato Mundim, a proposta do trabalho é orientar condutores, ciclistas e pedestres, proporcionando maior segurança viária. “O objetivo principal é reduzir os índices de acidentes”, ressalta.

Desde a criação, em 2012, o programa já atendeu cerca de 200 municípios. Foram instaladas cerca de 15 mil placas e implantados mais de 200 mil metros quadrados de sinalização horizontal. Para receber o Goiás Sinalizado, o único pré-requisito é que o asfalto da área a ser contemplada esteja em boas condições.

Fonte: Goiás Agora

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Ponte TO-MA: Agência irá avaliar qualidade da água de rio após queda de ponte

A Agência Nacional de Águas (ANA) anunciou nesta terça-feira, 24, que está avaliando a qualidade da água no Rio Tocantins, na área onde desabou a ponte Juscelino Kubitschek, entre os municípios de Aguiarnópolis (TO) e Estreito (MA). Essa medida se justifica devido à informação de que alguns dos caminhões que caíram no rio após a queda da ponte carregavam pesticidas e outros compostos químicos.

O foco das análises está no abastecimento de água a jusante (rio abaixo) a partir do local do acidente. A ANA, em conjunto com a Secretaria de Meio Ambiente do Maranhão, vai determinar os parâmetros básicos de qualidade da água e coletar amostras para as análises ambulatoriais. O objetivo é detectar os principais princípios ativos dos pesticidas potencialmente lançados na coluna d’água do rio Tocantins.

As notas fiscais dos caminhões envolvidos no desabamento apontam quantidades consideráveis de defensivos agrícolas e ácido sulfúrico na carga dos veículos acidentados. No entanto, ainda não há informações sobre o rompimento efetivo das embalagens, que, em função do acondicionamento da carga, podem ter permanecido intactas.

Devido à natureza tóxica das cargas, no domingo e segunda-feira, 23, não foi possível recorrer ao trabalho dos mergulhadores para as buscas submersas no rio. O Corpo de Bombeiros do Maranhão confirmou nesta terça-feira, 24, a morte de quatro pessoas (três mulheres e um homem) e o desaparecimento, até o momento, de 13 pessoas.

Sala de crise

Na quinta-feira, 26, está prevista a reunião da sala de crise para acompanhamento dos impactos sobre os usos múltiplos da água decorrentes do desabamento da ponte sobre o rio Tocantins. Além da própria ANA, outros órgãos participam da sala de crise, como o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Renováveis (Ibama), o Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden), o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) e o Ministério da Saúde.

O Dnit está com técnicos no local avaliando a situação para descobrir as possíveis causas do acidente. Segundo o órgão, o desabamento foi resultado porque o vão central da ponte cedeu.

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