Goiás sobe na classificação e garante selo B no Tesouro Nacional

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Goiás sobe na classificação e garante selo B no Tesouro Nacional

O estado de Goiás subiu na classificação na Capacidade de Pagamento (Capag) e garantiu o Selo B, de bom pagador,  concedido pela Secretaria do Tesouro Nacional (STN), do Ministério da Economia. O indicador mede saúde fiscal de um ente federativo, sendo um importante instrumento observado por bancos e pelo governo federal para concessão de qualquer política a ser implementada.

A classificação atesta a melhora na situação fiscal do Estado e permite mais facilidade para obter o aval da União nas contratações de financiamento para investimentos que serão revertidos à população goiana. As linhas de crédito poderão ser obtidas em bancos nacionais e internacionais com juros mais baixos e prazos vantajosos. 

Desde a criação do Capag, em 2016, Goiás apresentou nota C. Contudo, em dezembro de 2018, a STN informou que a nota seria D, caso  medidas não fossem imediatamente tomadas a partir de janeiro de 2019. O estado estava totalmente endividado, desde salários do servidor público atrasados, dívidas com fornecedores, programas sociais e sem repasse aos municípios, entre outros.

A nota foi obtida após um intenso trabalho de três anos e meio de ajuste fiscal, iniciado em janeiro de 2019 e que contou com medidas responsáveis e compromisso com o recurso público.

“Goiás ter aumentado a nota da Capag C (praticamente D) para Capag B é mais um dos vários reconhecimentos do governo federal com a condução da gestão fiscal, que prima por uma gestão técnica, responsável e ética no tocante ao direcionamento correto do dinheiro do contribuinte”, explica a secretária da Economia, Cristiane Schmidt. 

Resultado 

O documento do Tesouro Nacional com a classificação da Capag, foi publicado na noite desta sexta-feira, 9. A classificação leva como base a capacidade de pagamentos dos estados, baseando-se em três indicadores: endividamento, poupança corrente e índice de liquidez. As notas, respectivamente, B, B, e A, classificam, no final, o Estado de Goiás com nota B. 

No âmbito do processo de análise fiscal são utilizados dados referentes aos três últimos exercícios da Declaração de Contas Anuais e ao último quadrimestre, ou semestre, ao Relatório de Gestão Fiscal (RGF) do Poder Executivo, todos disponibilizados por meio do Sistema de Informações Contábeis e Fiscais do Setor Público Brasileiro (Sinconfi).

 

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Quatro estudantes da PUC-SP são desligados após se envolverem em atos racistas durante jogo

Quatro estudantes de Direito da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) foram desligados de seus estágios em escritórios de advocacia após um vídeo viralizar nas redes sociais, mostrando atos de racismo e aporofobia cometidos durante uma partida de handebol nos Jogos Jurídicos Estaduais. O incidente ocorreu no último sábado, 17, em Americana, interior de São Paulo. Nos registros, os alunos ofenderam colegas da Universidade de São Paulo (USP), chamando-os de “cotistas” e “pobres”.

As demissões foram confirmadas por meio de notas oficiais enviadas às redações. O escritório Machado Meyer Advogados, por exemplo, anunciou a demissão de Marina Lessi de Moraes, afirmando que a decisão estava alinhada aos seus valores institucionais, com o compromisso de manter um ambiente inclusivo e respeitoso. O escritório Tortoro, Madureira e Ragazzi também confirmou a dispensa de Matheus Antiquera Leitzke, reiterando que não tolera práticas discriminatórias em suas instalações. O Castro Barros Advogados fez o mesmo, informando que Arthur Martins Henry foi desligado por atitudes incompatíveis com o ambiente da firma. O escritório Pinheiro Neto Advogados também comunicou que Tatiane Joseph Khoury não faz mais parte de sua equipe, destacando o repúdio ao racismo e qualquer forma de preconceito.

Repercussão do caso

O episódio gerou forte indignação nas redes sociais e foi amplamente criticado. O Centro Acadêmico XI de Agosto, que representa os alunos da Faculdade de Direito da USP, se manifestou, expressando “espanto, indignação e revolta” com as ofensas racistas e aporofóbicas proferidas pelos alunos da PUC-SP. A instituição ressaltou que o incidente representou uma violência contra toda a comunidade acadêmica.

Em resposta, a reitoria da PUC-SP determinou a apuração rigorosa dos fatos pela Faculdade de Direito. Em comunicado, a universidade afirmou que os responsáveis serão devidamente responsabilizados e conscientizados sobre as consequências de suas atitudes. A PUC-SP reiterou que manifestações discriminatórias são inaceitáveis e violam os princípios estabelecidos em seu Estatuto e Regimento.

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