Goiás Social abre inscrições para cursos gratuitos de inclusão digital para pessoas com mais de 60 anos

O Governo de Goiás, por meio do Goiás Social, abriu inscrições para novas turmas do programa Cidadão Tech, destinado a pessoas com mais de 60 anos em situação de vulnerabilidade social. O objetivo é promover a inclusão digital no estado, oferecendo capacitação básica para o uso seguro da internet, aplicativos de celular e computador. Todos os cursos são gratuitos.

Os cursos serão oferecidos nas cidades de Catalão, Mineiros, Santo Antônio do Descoberto e Senador Canedo, onde ocorreram as primeiras turmas do curso que se encerrou em agosto. As inscrições para as novas turmas estão abertas e podem ser feitas até o dia 30 de agosto em qualquer unidade dos Centros de Referência de Assistência Social (Cras) dos municípios citados ou pelo site goias.gov.br/inovacao/programa-cidadao-tech/.

Para a coordenadora do Goiás Social, primeira-dama Gracinha Caiado, o programa contribui para que a população idosa de Goiás não seja deixada para trás no processo de digitalização. “Em um mundo cada vez mais digital, é essencial que todos, independentemente da idade, tenham acesso às ferramentas necessárias para se conectarem com o mundo ao seu redor. É uma oportunidade de inclusão, de aprendizado e, acima de tudo, de autonomia para os goianos acima de 60 anos”, destacou.

“Alinhado estrategicamente aos objetivos do Goiás Social, o Cidadão Tech contribui para superar as limitações impostas pela vulnerabilidade social que, na maioria das vezes, distancia os cidadãos goianos do acesso a serviços públicos essenciais”, explica o secretário de Estado de Ciência, Tecnologia e Inovação, José Frederico Lyra Netto.

Segundo o secretário, o objetivo do programa é tornar acessíveis toda a tecnologia e inovação que estão sendo desenvolvidas em Goiás. No primeiro semestre, cerca de 150 alunos, com idades entre 60 e 95 anos, das cinco primeiras turmas fizeram o curso. “A cada dia que passa eu estou aprendendo mais. Isso é muito gratificante”, diz João Neris, de 76 anos, aluno do curso em Senador Canedo.

Para Francisca das Chagas Assunção Alves, de 64 anos, que mora em Santo Antônio do Descoberto, o curso foi uma grande chance de aprender. “Aprendi a colocar localização, descobrir quando o site é falso ou verdadeiro. Tudo eles ensinam a gente. Eu estou achando esse curso fantástico”, elogia.

Cidadão Tech

O programa Cidadão Tech faz parte da estratégia de transformação digital do governo de Goiás, por meio da Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação (Secti), dentro do Goiás Social. O objetivo é promover a cidadania digital em Goiás, oportunizando o letramento digital e o uso seguro de tecnologias digitais, com o objetivo de reduzir o nível de exclusão digital dos segmentos mais vulneráveis da sociedade a partir de capacitações presenciais que estimulem o uso consciente, sustentável e seguro da tecnologia.

O curso tem 60 horas de carga horária, em que os alunos aprendem a manusear aplicativos de interação social como whatsapp, telegrama; aplicativos de transporte, de localização; conteúdos sobre questões de segurança na rede e como se proteger de golpes na internet. As aulas começam no dia 2 de setembro.

Em Catalão (Biblioteca Digital Prof. Antônio Miguel Jorge Chaud) e Mineiros (EFG Raul Brandão de Castro), as aulas serão realizadas das 9h às 10h30, às segundas, quartas e sextas-feiras. Já em Santo Antônio do Descoberto (EFG Sarah Kubitschek de Oliveira) as aulas serão realizadas das 9h às 10h30, às segundas, terças e quintas-feiras. As aulas serão realizadas no período vespertino em Senador Canedo (Serviço de Convivência Flor do Ipê), das 14h às 16h, às terças e quintas-feiras.

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Piloto de F1 Yuki Tsunoda fica detido na imigração dos EUA por três horas e quase perde o GP de Las Vegas

Yuki Tsunoda, piloto da equipe RB na Fórmula 1, enfrentou um imprevisto bastante inusitado antes de participar do GP de Las Vegas neste fim de semana. O japonês foi detido na imigração dos Estados Unidos por cerca de três horas, correndo o risco de ser mandado de volta ao Japão e perder a corrida. O motivo? O agente da imigração não acreditou que ele fosse um piloto de F1, pois estava de pijama.

Tsunoda, que já havia estado nos EUA recentemente para o GP de Austin, no Texas, e para o de Miami em maio, explicou que não compreendeu o motivo da parada, já que estava com toda a documentação correta. “Estava de pijama, então talvez eu não parecesse um piloto de F1. Durante a conversa, até me perguntaram sobre o meu salário, o que foi desconfortável. Eu não conseguia dizer nada e senti muita pressão”, comentou o piloto.

O japonês revelou que, mesmo com a documentação adequada e o visto, não foi permitido que ele ligasse para sua equipe ou para a Fórmula 1 para esclarecer a situação. “Eu queria ligar para a equipe ou para a F1, mas na sala da imigração não podia fazer nada”, explicou. Felizmente, a situação foi resolvida após intensas conversas, e Tsunoda conseguiu entrar no país a tempo de disputar o GP.

Este episódio ilustra os desafios que os pilotos enfrentam com a imigração nos Estados Unidos, especialmente desde que a Fórmula 1 passou a ter mais de um evento no país a partir de 2022. Com isso, casos envolvendo contestação de vistos e documentação começaram a se tornar mais frequentes, colocando em risco a participação dos competidores em corridas como o GP de Las Vegas. Tsunoda, no entanto, destacou que a experiência ficou para trás e agora está focado na disputa da corrida.

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