Goiás Social e OVG abrem inscrições para a 2ª Caminhada do Bem

Estão abertas as inscrições para a 2ª Caminhada do Bem do Goiás Social e da Organização das Voluntárias de Goiás (OVG). Referência no trabalho humanitário, a entidade celebra, com o evento, o Dia Nacional do Voluntariado. Para participar, é necessário fazer a inscrição pelo site ovg.org.br/voluntariado e doar seis litros de leite longa vida, que serão repassados para instituições sociais cadastradas na OVG. A estimativa é de que cerca de mil pessoas participem da atividade, que terá trecho de 5 quilômetros.

A 2ª Caminhada do Bem será no dia 25 de agosto, domingo. A concentração começa às 7h30, na porta da sede da OVG, que fica na Avenida T-14, Setor Bueno, Goiânia. O ponto de chegada será a Praça Doutor Pedro Ludovico Teixeira (Praça Cívica), na região Central da capital, onde haverá um café da manhã e atividades recreativas e de bem-estar. A expectativa é que o percurso seja feito em uma hora e meia.

Os participantes devem fazer a entrega dos litros de leite no dia do evento, quando receberão instruções sobre a rota e aquecimento. Na ocasião, eles também receberão um kit.

Em 2023, 440 pessoas participaram da Caminhada do Bem. A ação arrecadou 1.180 litros de leite longa vida que foram destinados a quatro instituições sociais e beneficiaram, principalmente, crianças e adolescentes.

Referência

Desde 2019, a OVG já preparou 15.111 pessoas, de 162 municípios goianos, para o trabalho voluntário. A Organização ainda realizou 272 ações de promoção do voluntariado. “Goiás é o estado do voluntariado. Isso nos dá muito orgulho porque a força do voluntariado é essencial para que os projetos sociais tomem forma e aconteçam”, destaca a presidente de honra da OVG e coordenadora do Goiás Social, primeira-dama Gracinha Caiado. Como na edição do ano passado, ela promete estar à frente da caminhada, com muita animação.

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BYD cancela contrato com empreiteira após polêmica por trabalho escravo

Na noite de segunda-feira, 23, a filial brasileira da montadora BYD anunciou a rescisão do contrato com a empresa terceirizada Jinjiang Construction Brazil Ltda., responsável pela construção da fábrica de carros elétricos em Camaçari, na Bahia. A decisão veio após o resgate de 163 operários chineses que trabalhavam em condições análogas à escravidão.

As obras, que incluem a construção da maior fábrica de carros elétricos da BYD fora da Ásia, foram parcialmente suspensas por determinação do Ministério Público do Trabalho (MPT) da Bahia. Desde novembro, o MPT, juntamente com outras agências governamentais, realizou verificações que identificaram as graves irregularidades na empresa terceirizada Jinjiang.

Força-tarefa

Uma força-tarefa composta pelo MPT, Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), Defensoria Pública da União (DPU) e Polícia Rodoviária Federal (PRF), além do Ministério Público Federal (MPF) e Polícia Federal (PF), resgatou os 163 trabalhadores e interditou os trechos da obra sob responsabilidade da Jinjiang.

A BYD Auto do Brasil afirmou que “não tolera o desrespeito à dignidade humana” e transferiu os 163 trabalhadores para hotéis da região. A empresa reiterou seu compromisso com o cumprimento integral da legislação brasileira, especialmente no que se refere à proteção dos direitos dos trabalhadores.

Uma audiência foi marcada para esta quinta-feira, 26, para que a BYD e a Jinjiang apresentem as providências necessárias à garantia das condições mínimas de alojamento e negociem as condições para a regularização geral do que já foi detectado.

O Ministério das Relações Exteriores da China afirmou que sua embaixada e consulados no Brasil estão em contato com as autoridades brasileiras para verificar a situação e administrá-la da maneira adequada. A porta-voz da diplomacia chinesa, Mao Ning, em Pequim, destacou que o governo chinês sempre deu a maior importância à proteção dos direitos legítimos e aos interesses dos trabalhadores, pedindo às empresas chinesas que cumpram a lei e as normas.

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