Goiás Social entrega de benefícios para famílias vulneráveis em 45 municípios

A Secretaria de Estado de Desenvolvimento Social (Seds) e o Goiás Social realizaram a entrega de milhares de benefícios em 45 municípios goianos nesta semana, reforçando o compromisso com a promoção da cidadania e igualdade. O programa, que ajuda famílias em situação de vulnerabilidade por todo o estado, contemplou os selecionados dos programas Mães de Goiás e Dignidade.
 
As entregas foram realizadas de 23 a 26 de setembro, em parceria com as demais secretarias do governo estadual. Essa ação integra os esforços do Goiás Social, o maior programa social do Brasil, em auxiliar cidadãos em situação de pobreza ou extrema pobreza.
Os cartões são destinados aos usuários cadastrados e aprovados no Cadastro Único para Programas Sociais do governo federal (CadÚnico). Para receber o Mães de Goiás, é preciso atender os critérios de renda per capita de até 109 reais, ter filho com até 7 anos de idade e manter o cadastro atualizado. Já no Dignidade, é necessário ter entre 60 a 64 anos 11 meses e 29 dias, estar em situação de pobreza ou extrema pobreza, e ter situação atualizada no CadÚnico.
 

Promoção de cidadania e igualdade

Em conjunto com outras pastas, são oferecidos múltiplos serviços que facilitam a vida da população. Segundo o titular da Seds, Wellington Matos, o objetivo é a promoção da cidadania e da igualdade pelos quatro cantos do estado. “Nossas equipes estiveram em 45 municípios somente esta semana, e ainda temos muito a percorrer. Isso é fruto do compromisso e cuidado que somente o Goiás Social tem com seus cidadãos”, afirma.
 
Os beneficiários que não puderam buscar seus cartões devem aguardar 30 dias após a entrega para que os mesmos retornem para a sede da Seds, na capital. Após este período, os cartões poderão ser retirados na secretaria, que fica na Praça Cívica, no nº 332, no Setor Central, em Goiânia. O horário de funcionamento é das 08 às 12 horas e das 14 às 18 horas, de segunda a sexta-feira.

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BYD cancela contrato com empreiteira após polêmica por trabalho escravo

Na noite de segunda-feira, 23, a filial brasileira da montadora BYD anunciou a rescisão do contrato com a empresa terceirizada Jinjiang Construction Brazil Ltda., responsável pela construção da fábrica de carros elétricos em Camaçari, na Bahia. A decisão veio após o resgate de 163 operários chineses que trabalhavam em condições análogas à escravidão.

As obras, que incluem a construção da maior fábrica de carros elétricos da BYD fora da Ásia, foram parcialmente suspensas por determinação do Ministério Público do Trabalho (MPT) da Bahia. Desde novembro, o MPT, juntamente com outras agências governamentais, realizou verificações que identificaram as graves irregularidades na empresa terceirizada Jinjiang.

Força-tarefa

Uma força-tarefa composta pelo MPT, Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), Defensoria Pública da União (DPU) e Polícia Rodoviária Federal (PRF), além do Ministério Público Federal (MPF) e Polícia Federal (PF), resgatou os 163 trabalhadores e interditou os trechos da obra sob responsabilidade da Jinjiang.

A BYD Auto do Brasil afirmou que “não tolera o desrespeito à dignidade humana” e transferiu os 163 trabalhadores para hotéis da região. A empresa reiterou seu compromisso com o cumprimento integral da legislação brasileira, especialmente no que se refere à proteção dos direitos dos trabalhadores.

Uma audiência foi marcada para esta quinta-feira, 26, para que a BYD e a Jinjiang apresentem as providências necessárias à garantia das condições mínimas de alojamento e negociem as condições para a regularização geral do que já foi detectado.

O Ministério das Relações Exteriores da China afirmou que sua embaixada e consulados no Brasil estão em contato com as autoridades brasileiras para verificar a situação e administrá-la da maneira adequada. A porta-voz da diplomacia chinesa, Mao Ning, em Pequim, destacou que o governo chinês sempre deu a maior importância à proteção dos direitos legítimos e aos interesses dos trabalhadores, pedindo às empresas chinesas que cumpram a lei e as normas.

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