Goiás Social entrega mais de 150 cartões do Goiás Por Elas em outubro

A Secretaria de Desenvolvimento Social (Seds), por meio do Goiás Social, realizou mais uma etapa de entrega de cartões do programa Goiás Por Elas. Na ação também houve a distribuição de folhetos e orientações a respeito do combate à violência contra mulher, assim como absorventes, por meio do Dignidade Menstrual.

Foram entregues 156 cartões do programa durante o mês de outubro: 29 deles em Goianésia, 43 cartões entregues em Goiânia, 32 cartões para o município de Abadia de Goiás, 20 cartões em Trindade, 30 cartões em Mineiros e um cartão para Rialma e um para Anápolis.

Goiás por Elas

O benefício é uma ação do Governo de Goiás no combate à violência contra a mulher, permitindo que elas rompam o ciclo da violência e desenvolvam independência financeira.

O programa do Goiás Social faz o repasse no valor de R$ 300 para mulheres vítimas de violência doméstica que tenham medida protetiva, estejam em situação de vulnerabilidade social, de acordo com os dados do CadÚnico, e que residem em Goiás.

Além disso, as beneficiadas têm possibilidade de participar de outros programas sociais do Governo de Goiás, como Aluguel Social, Meninas de Luz, Mães de Goiás.

Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp

MP do TCU pede suspensão de salários de Bolsonaro e outros militares

O subprocurador-geral do Ministério Público junto ao Tribunal de Contas da União (TCU), Lucas Furtado, pediu na última sexta-feira, 22, a suspensão do pagamento dos salários de 25 militares ativos e da reserva do Exército que foram indiciados pela Polícia Federal (PF) por tentativa de golpe de Estado.
 
Entre os militares citados, estão o ex-presidente Jair Bolsonaro, um capitão reformado que recebe um salário bruto de R$ 12,3 mil, o general da reserva Augusto Heleno, com um salário de R$ 36,5 mil brutos, o tenente-coronel Mauro Cid, que ganha R$ 27 mil, e o general da reserva Braga Netto, com um salário de R$ 35,2 mil.
 
Lucas Furtado argumentou que o custo dos salários desses militares é de R$ 8,8 milhões por ano. “A se permitir essa situação – a continuidade do pagamento da remuneração a esses indivíduos – o Estado está despendendo recursos públicos com a remuneração de agentes que tramaram a destruição desse próprio Estado para instaurar uma ditadura”, afirmou o subprocurador.
 
Além da suspensão dos salários, Furtado também pediu o bloqueio de bens no montante de R$ 56 milhões de todos os 37 indiciados pela PF. Essa medida visa cobrir os prejuízos causados pelos atos de destruição do patrimônio público em 8 de janeiro de 2023, que totalizam R$ 56 milhões, conforme estimado pela Advocacia-Geral da União (AGU).
 
“Por haver esse evidente desdobramento causal entre a trama golpista engendrada pelos 37 indiciados e os prejuízos aos cofres públicos decorrentes dos atos de destruição do patrimônio público em 8 de janeiro de 2023, considero que a medida cautelar também deve abranger a indisponibilidade de bens”, completou Furtado.
 
O pedido inclui ainda a extensão da medida de suspensão de qualquer pagamento remuneratório aos outros indiciados que recebam verba dos cofres públicos federais, incluindo do Fundo Partidário. O processo para avaliar a suspensão dos salários ainda não foi aberto pelo TCU.

Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp