Goiás Social leva mais de 25 mil atendimentos do Vapt Vupt para o interior em 2023

O Governo de Goiás, por meio da Secretaria da Administração (Sead), ampliou acesso e levou atendimentos do Vapt Vupt para mais de 25 mil goianos durante ações sociais em 65 municípios do estado. Os números correspondem aos serviços prestados entre abril e dezembro de 2023, em ações conjuntas ao Programa Goiás Social, Justiça Itinerante (promovido pelo Tribunal de Justiça) e iniciativas da pasta em parceria com as gestões municipais.

Durante os atendimentos foram disponibilizados serviços como emissão de Identidade e CPF, além de atendimentos de órgãos como Detran, Ipasgo e Goiasprev. No período, foram contemplados os municípios com grande procura por atendimento e aqueles que não possuem unidades Vapt Vupt, como Cavalcante; Araras; Teresina de Goiás; Monte Alegre de Goiás; Caçu; Nova Veneza, entre outros.

“O grande objetivo dos eventos do Goiás Social no interior do Estado é levar os serviços e ações do governo para mais perto dos cidadãos, especialmente pessoas que vivem em vulnerabilidade social. Por isso, a presença do Vapt Vupt é essencial”, explicou a coordenadora do Goiás Social, primeira-dama Gracinha Caiado.

O secretário de Estado da Administração, Sérvulo Nogueira, destaca que a iniciativa reforça o compromisso do Governo com a cidadania, proporcionando dignidade e conforto aos moradores dessas regiões. “Essas ações demonstram o esforço do Governo de Goiás para ampliar o acesso a serviços essenciais, beneficiando milhares de cidadãos em diversos municípios. São iniciativas que possibilitam um acolhimento ao cidadão, que, muitas vezes, têm dificuldade de acesso”, pondera.

Somente em dezembro de 2023 foram realizados 2 mil atendimentos com nove ações em sete cidades: Petrolina, Damolândia, Jesúpolis, Vila Boa, Silvânia, Mineiros e Jataí. Para 2024, a iniciativa deve continuar e estão previstas ações nas cidades de Buriti Alegre, Catalão e Jussara.

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BYD cancela contrato com empreiteira após polêmica por trabalho escravo

Na noite de segunda-feira, 23, a filial brasileira da montadora BYD anunciou a rescisão do contrato com a empresa terceirizada Jinjiang Construction Brazil Ltda., responsável pela construção da fábrica de carros elétricos em Camaçari, na Bahia. A decisão veio após o resgate de 163 operários chineses que trabalhavam em condições análogas à escravidão.

As obras, que incluem a construção da maior fábrica de carros elétricos da BYD fora da Ásia, foram parcialmente suspensas por determinação do Ministério Público do Trabalho (MPT) da Bahia. Desde novembro, o MPT, juntamente com outras agências governamentais, realizou verificações que identificaram as graves irregularidades na empresa terceirizada Jinjiang.

Força-tarefa

Uma força-tarefa composta pelo MPT, Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), Defensoria Pública da União (DPU) e Polícia Rodoviária Federal (PRF), além do Ministério Público Federal (MPF) e Polícia Federal (PF), resgatou os 163 trabalhadores e interditou os trechos da obra sob responsabilidade da Jinjiang.

A BYD Auto do Brasil afirmou que “não tolera o desrespeito à dignidade humana” e transferiu os 163 trabalhadores para hotéis da região. A empresa reiterou seu compromisso com o cumprimento integral da legislação brasileira, especialmente no que se refere à proteção dos direitos dos trabalhadores.

Uma audiência foi marcada para esta quinta-feira, 26, para que a BYD e a Jinjiang apresentem as providências necessárias à garantia das condições mínimas de alojamento e negociem as condições para a regularização geral do que já foi detectado.

O Ministério das Relações Exteriores da China afirmou que sua embaixada e consulados no Brasil estão em contato com as autoridades brasileiras para verificar a situação e administrá-la da maneira adequada. A porta-voz da diplomacia chinesa, Mao Ning, em Pequim, destacou que o governo chinês sempre deu a maior importância à proteção dos direitos legítimos e aos interesses dos trabalhadores, pedindo às empresas chinesas que cumpram a lei e as normas.

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