Goiás Social Mulher estende serviços até sábado

Governador Ronaldo Caiado participa de evento em homenagem ao Dia Internacional da Mulher: mais de 40 serviços públicos em um único local (Fotos: Rômulo Carvalho e André Saddi)

Sucesso de público, a primeira edição do Goiás Social Mulher terá funcionamento estendido. Por determinação do governador Ronaldo Caiado, a estrutura montada na Praça Cívica, em Goiânia, continuará ofertando serviços gratuitos até sábado, 09, um dia a mais que o previsto. “Vai continuar tudo aberto”, confirmou o governador ao explicar que a medida contempla a participação daquelas que não puderam comparecer durante a semana devido ao trabalho ou por motivos diversos.

A primeira-dama e coordenadora do Goiás Social, Gracinha Caiado, acompanhou o governador na visita aos estandes, nesta manhã de quinta-feira, 7, e confirmou que “já foram mais de 60 mil atendimentos” realizados desde o início da ação, que começou na segunda-feira, 4. “Aqui existe todo um apoio à mulher, de proteção e transformação. Ela pode vir buscar emprego, ter atendimento jurídico, capacitação. Sem falar que todas as secretarias de governo trazem seus serviços”, disse a primeira-dama.

A iniciativa do Gabinete de Políticas Sociais (GPS) reúne 15 órgãos e unidades do Estado, com oferta de 40 serviços estaduais gratuitos em um único local. Trata-se de um esforço do governo para facilitar o acesso das mulheres a benefícios sociais, emissão de documentos e entregas de cartões de programas voltados para elas, como o Mães de Goiás, que garante repasse de R$ 250 mensais; Goiás Por Elas, que destina R$ 300 mensais a vítimas de violência doméstica; e Dignidade Menstrual, que disponibiliza gratuitamente absorventes.

Caiado afirmou que as políticas sociais de Goiás voltadas ao público feminino têm promovido mudança de paradigmas. “O conceito era que a mulher tinha que ser responsável pela casa. Hoje o Goiás Social faz com que ela seja responsável pelo seu próprio negócio. É isso que nós estamos implantando em Goiás: dignidade, autonomia e independência para as mulheres. Elas deixam de ficar sob o jugo de uma pessoa que muitas vezes acha que, por estar pagando aluguel ou levar comida para casa, tem o direito de violentá-la.”

O governador fez a entrega simbólica de benefícios. Kaliane de Oliveira Silva recebeu o Mães de Goiás para auxílio com seu filho de dois anos. “Vai me ajudar demais a comprar as coisas dele, como fraldas e comida”, declarou. Já Regina Silva concluiu curso gratuito de confeitaria e ganhou acesso à Bolsa Qualificação e ao Crédito Social. “Sempre quis me especializar, porque tenho vocação. Agora minha vida vai mudar.” Ao longo da semana, mais de 11 mil mulheres passarão pelo local para pegar cartões sociais.

Serviços

Entre os serviços disponíveis no Goiás Social Mulher estão exames de mamografia e tomografia, teste rápido de HIV, Sífilis, Hepatites B e C, complexo homeopático para dengue (gotinhas), Vapt Vupt, emissão de carteira de identidade, orientação jurídica, inscrições em cursos profissionalizantes, oficinas de ovos de Páscoa e solicitação de Carteira do Autista, Passe Livre da Pessoa com Deficiência e Passaporte do Idoso; além da oferta de mais de 4 mil vagas de emprego. A lista completa está disponível no site.

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Piloto de F1 Yuki Tsunoda fica detido na imigração dos EUA por três horas e quase perde o GP de Las Vegas

Yuki Tsunoda, piloto da equipe RB na Fórmula 1, enfrentou um imprevisto bastante inusitado antes de participar do GP de Las Vegas neste fim de semana. O japonês foi detido na imigração dos Estados Unidos por cerca de três horas, correndo o risco de ser mandado de volta ao Japão e perder a corrida. O motivo? O agente da imigração não acreditou que ele fosse um piloto de F1, pois estava de pijama.

Tsunoda, que já havia estado nos EUA recentemente para o GP de Austin, no Texas, e para o de Miami em maio, explicou que não compreendeu o motivo da parada, já que estava com toda a documentação correta. “Estava de pijama, então talvez eu não parecesse um piloto de F1. Durante a conversa, até me perguntaram sobre o meu salário, o que foi desconfortável. Eu não conseguia dizer nada e senti muita pressão”, comentou o piloto.

O japonês revelou que, mesmo com a documentação adequada e o visto, não foi permitido que ele ligasse para sua equipe ou para a Fórmula 1 para esclarecer a situação. “Eu queria ligar para a equipe ou para a F1, mas na sala da imigração não podia fazer nada”, explicou. Felizmente, a situação foi resolvida após intensas conversas, e Tsunoda conseguiu entrar no país a tempo de disputar o GP.

Este episódio ilustra os desafios que os pilotos enfrentam com a imigração nos Estados Unidos, especialmente desde que a Fórmula 1 passou a ter mais de um evento no país a partir de 2022. Com isso, casos envolvendo contestação de vistos e documentação começaram a se tornar mais frequentes, colocando em risco a participação dos competidores em corridas como o GP de Las Vegas. Tsunoda, no entanto, destacou que a experiência ficou para trás e agora está focado na disputa da corrida.

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