Goiás Social vai entregar cartões e escrituras em Aparecida

O Goiás Social vai entregar 50 cartões do Programa Pra Ter Onde Morar – Aluguel Social em Aparecida de Goiânia, neste sábado e domingo (28 e 29/09), a partir das 8 horas, no Campo de Futebol, na divisa do Bairro Independência com o Jardim Riviera. Na ocasião, outras 99 famílias irão receber as escrituras das moradias.

“A nossa missão é chegar até às pessoas que mais precisam da mão estendida do Estado. Como mãe, sei muito bem que não existe nada mais importante do que ter a casa da gente. Por isso, o governador Ronaldo Caiado tem investido intensamente em habitação, tornando essa área uma prioridade essencial dentro do Goiás Social”, destacou a coordenadora do programa, primeira-dama Gracinha Caiado.

Aluguel Social

Em Aparecida de Goiânia, desde o início do Programa Aluguel Social em 2021, quase 4 mil famílias já foram contempladas com o benefício. Atualmente, cerca 1.500 cartões estão ativos. O presidente da Agehab, Alexandre Baldy, explica que são 18 mensalidades de R$ 350, destinadas exclusivamente para o pagamento do aluguel.

“O titular do cartão só consegue transferir o dinheiro diretamente para o dono do imóvel. Não há como usar o valor para outra finalidade”, ressalta Baldy.

O titular da Seinfra, Pedro Sales, explica que o programa foi criado para aliviar a situação das famílias que não possuem casa própria e têm dificuldades para pagar o aluguel.

“O Aluguel Social veio para reduzir o impacto desse gasto no orçamento doméstico. Sabemos que muitos deixam até de se alimentar devidamente para priorizar o aluguel”, pondera Sales.

Regularização fundiária

Receberão as 99 escrituras moradores dos setores Madre Germana I e II, Bairro Independência, Jardim Tiradentes e Colina Azul. A Agehab é responsável pela legalização das moradias construídas em áreas de domínio do Estado voltadas para habitação de interesse social.

No município de Aparecida, 1.364 famílias já foram beneficiadas com a regularização dos imóveis desde o início da atual gestão. Outras 2.600 escrituras estão em fase de processamento.

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Ponte TO-MA: Agência irá avaliar qualidade da água de rio após queda de ponte

A Agência Nacional de Águas (ANA) anunciou nesta terça-feira, 24, que está avaliando a qualidade da água no Rio Tocantins, na área onde desabou a ponte Juscelino Kubitschek, entre os municípios de Aguiarnópolis (TO) e Estreito (MA). Essa medida se justifica devido à informação de que alguns dos caminhões que caíram no rio após a queda da ponte carregavam pesticidas e outros compostos químicos.

O foco das análises está no abastecimento de água a jusante (rio abaixo) a partir do local do acidente. A ANA, em conjunto com a Secretaria de Meio Ambiente do Maranhão, vai determinar os parâmetros básicos de qualidade da água e coletar amostras para as análises ambulatoriais. O objetivo é detectar os principais princípios ativos dos pesticidas potencialmente lançados na coluna d’água do rio Tocantins.

As notas fiscais dos caminhões envolvidos no desabamento apontam quantidades consideráveis de defensivos agrícolas e ácido sulfúrico na carga dos veículos acidentados. No entanto, ainda não há informações sobre o rompimento efetivo das embalagens, que, em função do acondicionamento da carga, podem ter permanecido intactas.

Devido à natureza tóxica das cargas, no domingo e segunda-feira, 23, não foi possível recorrer ao trabalho dos mergulhadores para as buscas submersas no rio. O Corpo de Bombeiros do Maranhão confirmou nesta terça-feira, 24, a morte de quatro pessoas (três mulheres e um homem) e o desaparecimento, até o momento, de 13 pessoas.

Sala de crise

Na quinta-feira, 26, está prevista a reunião da sala de crise para acompanhamento dos impactos sobre os usos múltiplos da água decorrentes do desabamento da ponte sobre o rio Tocantins. Além da própria ANA, outros órgãos participam da sala de crise, como o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Renováveis (Ibama), o Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden), o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) e o Ministério da Saúde.

O Dnit está com técnicos no local avaliando a situação para descobrir as possíveis causas do acidente. Segundo o órgão, o desabamento foi resultado porque o vão central da ponte cedeu.

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