Última atualização 29/07/2022 | 15:02
Em junho, mais goianos realizaram o sonho de trabalhar com carteira assinada. A população em empregos formais superou a média registrada em todo o País com aumento de 0,90% no estado contra 0,67% no total nacional. A maioria começou a trabalhar nos setores de serviços, comércio, indústria em geral e construção. Os dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) foram divulgados pelo Ministério do Trabalho e Previdência nesta quinta-feira, 28.
A estatística aponta a recuperação econômica no estado que já havia sido evidenciada no mês passado, quando mais de 38 mil novas vagas foram ocupadas, segundo o próprio Caged. Com isso, a quantidade de pessoas em condição de desalento – situação daqueles em idade para trabalhar, mas sem ocupação no mercado de trabalho e que desistiram de procurar emprego – também diminuiu, passando, no mesmo período de comparação, de 2,5% para 1,8%.
“Acumulamos um saldo positivo durante todo esse período do ano”, frisa Joel de Sant’Anna Braga Filho, titular da Secretaria de Estado de Indústria, Comércio e Serviços (SIC).
O saldo nos seis primeiros meses é resultado de 462.130 admissões contra 385.714 desligamentos. No acumulado do ano, o cenário também é de destaque com registro de +5,83% em solo goiano, comparados aos +3,28% da média nacional. Já ao se considerar os últimos 12 meses, a média do acumulado nacional foi de +6,67%, ao passo que Goiás alcançou +8,51%.
As ações de investimento na qualificação profissional, por meio da oferta gratuita de cursos e no financiamento do empreendedorismo, que é responsável pela geração de empregos, ajudaram a construir o atual cenário socioeconômico. “Não existe programa social mais eficiente no mundo do que o emprego. É o que dá dignidade, condição de crescimento às pessoas”, avalia o governador Ronaldo Caiado.