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Goiás tem 142 casos suspeitos de varíola dos macacos

Última atualização 06/08/2022 | 08:59

Goiás já tem 142 casos suspeitos de varíola dos macacos, de acordo com o último boletim divulgado pela Secretaria Estadual de Saúde de Goiás (SES-GO) nesta sexta-feira, 5. Na quinta-feira, 4, eram 66. Já os casos confirmados são 38, o mesmo do dia anterior.  

A secretaria informou que todos os pacientes são homens, com idades entre 23 e 43 anos. Além disso, a pasta já descartou 28 casos investigados e ainda apura outros 142 pacientes que podem ter contraído a doença. Os casos estão concentrados em: Goiânia (31), Aparecida de Goiânia (4), Inhumas (1), Itaberaí (1) e Luziânia (1).

Transmissão comunitária 

A doença na capital, responsável por abrigar 81,5% dos casos confirmados, já é transmitida de forma comunitária. O anúncio foi realizado pela Secretaria Municipal de Saúde do município nesta terça-feira, 2. Os dois primeiros casos da doença foram confirmados no dia 11 de julho em moradores de Aparecida de Goiânia. Desde então, os números têm apresentado crescimento no estado, que ainda não registrou casos graves da doença.

Sintomas da varíola dos macacos

  • febre
  • dor de cabeça
  • dores musculares
  • dor nas costas
  • gânglios (linfonodos) inchados
  • calafrios
  • exaustão

Contágio

  • Por contato com o vírus: com um animal, pessoa ou materiais infectados, incluindo através de mordidas e arranhões de animais, manuseio de caça selvagem ou pelo uso de produtos feitos de animais infectados. Ainda não se sabe qual animal mantém o vírus na natureza, embora os roedores africanos sejam suspeitos de desempenhar um papel na transmissão da varíola às pessoas.
  • De pessoa para pessoa: pelo contato direto com fluidos corporais como sangue e pus, secreções respiratórias ou feridas de uma pessoa infectada, durante o contato íntimo – inclusive durante o sexo – e ao beijar, abraçar ou tocar partes do corpo com feridas causadas pela doença. Ainda não se sabe se a varíola do macaco pode se espalhar através do sêmen ou fluidos vaginais.
  • Por materiais contaminados que tocaram fluidos corporais ou feridas, como roupas ou lençóis;
  • Da mãe para o feto através da placenta;
  • Da mãe para o bebê durante ou após o parto, pelo contato pele a pele;
  • Úlceras, lesões ou feridas na boca também podem ser infecciosas, o que significa que o vírus pode se espalhar pela saliva.