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Goiás tem 300 mil crianças acima de 3 anos que podem se vacinar contra Covid

Última atualização 14/07/2022 | 17:18

A vacinação contra a Covid-19 em crianças de 3 a 5 anos de idade pode começar ainda nos próximos dias, em Goiás. A dose da CoronaVac para esse público foi autorizada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), nesta quarta-feira, 13. O imunizante é produzido pelo Instituto Butantan.

Uma reunião para decidir o inicio da imunização da faixa etária no estado será realizada ainda nesta semana, segundo a Superintendente de Vigilância em Saúde do Estado de Goiás, Flúvia Amorim. Ao todo, o estado possui 300 mil crianças aptas a receber a dose.

“Estamos aguardando oficialmente este documento chegar até a gente. Como são duas doses, precisamos garantir que as crianças domem a primeira e a segunda dose da vacina. Hoje, Goiás tem vacinas suficientes para imunizar toda a população neste faixa etária de idade. Porém, para de fato começar a aplicar o imunizante, precisamos da certeza do Ministério da Saúde que vamos ter a segunda dose para ser aplicada”, explicou.

Autorização

A autorização para que as crianças também se vacinem contra a doença foi informada ontem, após uma reunião da diretoria colegiada, em Brasília. As crianças vão receber duas doses da vacina, no intervalo de 28 dias. A aprovação vale somente para crianças que não são imunocomprometidas. Não há prazo para o início da utilização do imunizante no plano nacional de vacinação. A decisão caberá ao Ministério da Saúde (MS).

A decisão foi baseada em diversos estudos nacionais e internacionais sobre a eficácia da vacina em crianças. As pesquisas foram realizadas pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) e Instituto Butantan, além de entidades internacionais. Também foram levados em conta pareceres de sociedades médicas e das áreas de farmacovigilância e de avaliação de produtos biológicos da Anvisa.

Um dos estudos clínicos, feito no Chile, mostrou efetividade de 55% da CoronaVac contra a hospitalização de crianças que testam positivo para a covid-19.  Além disso, as crianças que participaram dos estudos clínicos apresentaram maior número de anticorpos e menos reações à vacina em relação aos adultos.

No Brasil, outros dados revelaram que as reações graves após a imunização foram consideradas raras e raríssimas. A conclusão foi obtida após análise de 103 milhões de doses aplicadas no país.