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Goiás tem 32 casos de gripe H3N2; Equipe do Ministério da Saúde vai a Rio Verde

O vírus Influenza A H3N2, que vem causando aumento acentuado de gripe em São Paulo e no Rio de Janeiro, tem 32 casos confirmados em Goiás, desde a segunda quinzena de novembro. Aproximadamente metade dos casos confirmados, 15 no total, são de Rio Verde. Na manhã desta terça-feira, equipe do Ministério da Saúde chega ao município para ajudar no enfrentamento da situação.

De acordo com a prefeitura de Rio Verde, há suspeita de outros 22 casos, que aguardam resultado de exame. Conforme explicou a Secretaria Estadual de Saúde (SES), dos 15 já confirmados, 14 moram em Rio Verde e o outro é viajante do Maranhão.

Logo atrás de Rio Verde, Goiânia também lidera os registros da H3N2 com 12 casos até o momento. Há ainda confirmação em Aparecida de Goiânia, Anápolis, Caçu, Catalão, Porangatu e Trindade. As informações são da SES.

Cuidados e vacina

Em nota, a SES informou que os cuidados contra o coronavírus funcionam e são necessários também contra o H3N2. “Uso de máscara, higienização das mãos, se for se reunir dar preferência a locais bem arejados e, sobretudo, a busca da vacina, disponível nos postos de saúde nos municípios”, detalha o texto.

De acordo com a pasta, a cobertura vacinal contra a Influenza está, hoje, em 73%. A vacina está disponível para toda a população e não apenas para grupos prioritários. Além disso, a orientação é buscar atendimento médico caso sinta sintomas de gripe, como febre, tosse e coriza.

O que é o H3N2

A influenza, ou a gripe, é uma doença altamente transmissível que pode ser causada por dois tipos de vírus: A ou B. A cepa A tem grandes chances de sofrer mutação. Geralmente, circulam vários tipos de influenza em um mesmo período: como A H1N1 , Influenza A H3N2 (que vem tendo aumento de casos e preocupando) e Influenza B.

A febre é um sintoma importante provocado pelo vírus H3N2. Há ainda tosse, dor de garganta, obstrução nasal e, em alguns casos, desconfortos para respirar. Caso um adulto ou criança apresente estes sintomas, a orientação é procurar atendimento médico.

Em crianças, o período de transmissão do vírus é de até 14 dias. Já nos adultos, até sete dias. O período de maior risco de contágio é durante os sintomas, principalmente febre. As informações são de uma nota de alerta epidemiológico publicada pela SES.