Goiás tem a menor taxa de desemprego a longo prazo do país

Goiás tem a menor taxa de desemprego a longo prazo do país

Goiás registrou a menor taxa de desemprego a longo prazo do país, de acordo com levantamento realizado pelo Instituto Mauro Borges de Pesquisas e Estatísticas (IMB), unidade de pesquisa do governo estadual. O percentual de pessoas desocupadas que estão há mais de dois anos procurando emprego no Estado é de 0,5%, enquanto a média nacional é superior a 2,4%.

Dados de desemprego em Goiás

Os dados foram compilados com base na última Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD Contínua), relativa ao terceiro trimestre de 2022 e divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Na comparação com o trimestre anterior, Goiás apresentou queda de 0,5%, deixando de ocupar a quinta colocação para saltar para a primeira em menor percentual de pessoas desempregadas de longo prazo. “Nosso grande desafio é romper o ciclo de pobreza. Só conseguiremos isso oferecendo educação para as crianças e emprego para os pais e as mães desses jovens. O resultado dessa pesquisa mostra que estamos no caminho certo”, comenta o governador Ronaldo Caiado.

Os resultados seguem na contramão da tendência mundial no período pós-pandemia, no qual a taxa de desemprego a longo prazo vem assumindo lugar de destaque na composição do desemprego. Dados da agência norte-americana Bureau of Labor Statistics indicam um crescimento expressivo desse índice na composição do desemprego total dos Estados Unidos. Antes da pandemia, o desemprego de longo prazo representava 19% da taxa de desemprego total, passando para 42% em 2021.

A taxa de desemprego de longo prazo é caracterizada a partir da taxa de desocupação e do tempo de procura por emprego, e é definida quando um trabalhador está à procura de um emprego há mais de dois anos. Segundo a Secretaria de Políticas Econômicas (SPE), esse grupo é formado majoritariamente por pessoas do sexo feminino, pessoas jovens e pessoas com baixa escolaridade.

Políticas públicas

Com foco em garantir melhores oportunidades de emprego aos cidadãos goianos, o Governo de Goiás tem promovido centenas de cursos de qualificação profissional nas Escolas do Futuro e nos Colégios Tecnológicos, distribuídos por todas as regiões do Estado. Somente nas Escolas do Futuro, nos últimos dois anos ofertaram-se 567 cursos profissionalizantes, reunindo quase quatro mil formandos.

Os cursos abrangem áreas estratégicas como Gestão e Negócios; Informação e Comunicação, além de formações técnicas nas áreas de tecnologia, inteligência artificial, robótica, big data, data science, internet das coisas, entre outras.

“A gestão do governador Ronaldo Caiado entende que a capacitação é o único caminho para promover a emancipação pessoal e financeira dos cidadãos. Por isso, investe fortemente no oferecimento de cursos que preparam os goianos para assumirem os principais postos de trabalho existentes no mercado onde se encontram”, avalia o secretário-geral de Governo, Adriano da Rocha Lima.

Quando analisados os números dos Colégios Tecnológicos (Cotecs), de agosto de 2021 a outubro de 2022 foram ofertados 2181 cursos, envolvendo mais de 60 mil alunos matriculados em cursos de capacitação e qualificação, nos 17 colégios físicos e em outras 57 unidades descentralizadas.

Apenas a Secretaria da Retomada abastece diariamente um banco de vagas com cerca de cinco mil oportunidades de trabalho, captadas nos feirões de empregos realizados de forma itinerante. Em sua última edição na capital, ofertou-se 10 mil vagas.

O titular da pasta, César Moura, destaca que o compromisso do Governo de Goiás é o de garantir emprego e renda aos goianos. “Captar e oferecer vagas de trabalho formal, promover cursos profissionalizantes, estimular o cooperativismo, o artesanato e o micro e pequeno empreendedor são iniciativas que estão no centro de todos os projetos, programas e ações realizadas pela secretaria no Estado”, comentou Moura.

As políticas públicas de capacitação para o mercado de trabalho têm o objetivo de superar o desafio que a longa permanência na situação de desemprego determina, uma vez que é uma condição complexa. Há ainda um efeito de inércia relacionado a fatores como perda de interesse por parte do trabalhador e perda de competitividade devido à desatualização técnica e tecnológica.

Além disso, a duração do desemprego impacta também no bem-estar do trabalhador, pois também depende do tempo em que ele fica nessa condição, além do mero fato de estar empregado ou não. De outra maneira, as ações do Governo do Estado de Goiás também influenciaram na redução de grupos específicos de desempregados a longo prazo, que tiveram atenção especial por parte do governo estadual.

Rendimento real mensal

A PNAD também mostrou que Goiás ampliou o rendimento médio de todos os trabalhos das pessoas ocupadas (6,4%), o que representou o maior crescimento relativo em comparação ao trimestre anterior dos últimos 11 anos.

O Estado de Goiás alcançou no terceiro trimestre de 2022 patamares históricos em importantes indicadores do mercado de trabalho, dentre os quais se destacam o maior estoque de pessoas ocupadas (3,7 milhões) e a menor taxa de desocupação em oito anos (6,1%). Esses indicadores contribuíram para que o Estado de Goiás alcançasse o maior volume da massa de rendimento médio real mensal em 11 anos, atingindo o valor de R$ 9,8 bilhões.

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Reajuste do salário mínimo 2025: Valor e vigência revelados

Reajuste do Salário Mínimo 2025: Valor e Vigência Revelados!

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva está prestes a publicar um decreto presidencial nos próximos dias para definir o novo valor do salário mínimo para 2025. De acordo com interlocutores do governo, o salário mínimo deve subir de R$ 1.412 para R$ 1.518 no ano que vem.

Este aumento representa um acréscimo de R$ 106, equivalente a um aumento de 7,5% em relação ao salário mínimo atual. A correção entrará em vigor a partir de janeiro de 2025, com o pagamento efetivo ocorrendo em fevereiro do mesmo ano.

A nova fórmula de cálculo do salário mínimo, aprovada pelo Legislativo, considera a inflação (INPC) calculada em doze meses até novembro, que foi de 4,84%, mais o crescimento do PIB de dois anos atrás, limitado a 2,5%.

No ano de 2023, o PIB avançou 3,2%, mas devido à limitação, será utilizado o teto de 2,5%. Se o valor fosse calculado pela fórmula anterior, o salário mínimo subiria para R$ 1.528, considerando a inflação e o crescimento do PIB sem a limitação de 2,5%.

No entanto, com a nova fórmula, o valor arredondado será de R$ 1.518, resultando em uma perda de R$ 10 mensalmente para os trabalhadores, aposentados e pensionistas em 2025.

O valor oficial do salário mínimo para 2025 só será confirmado com a publicação do decreto presidencial, prevista para ocorrer até o fim do ano.

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