Goiás tem alerta de chuva forte e previsão de frente fria

Goiás está sob alerta para chuvas fortes e a chegada de uma nova frente fria, de acordo com o Centro de Informações Meteorológicas e Hidrológicas de Goiás (Cimehgo). As previsões indicam que as chuvas podem variar de 20 a 50 milímetros por dia, com ventos que podem alcançar velocidades de até 60 km/h.
 
Essas condições meteorológicas são esperadas para os próximos dias, afetando significativamente o estado. A população deve estar preparada para as condições adversas, incluindo a possibilidade de rajadas de vento fortes e chuvas intensas.
Para esta quinta-feira, 21, a previsão é de chuva intensa em alguns munícipios, que podem sofrer com rajadas de ventos e descargas atmosféricas. É previsto chuvas de 20 a 40 mm/h ou até 50 mm/dia, além de rajadas de vento de até 60 km/h.

As regiões Sudoeste, Central e Sudeste devem ser as áreas com maior volume de chuva, entre 45mm e 40mm. Já ás regiões Oeste, Norte e Leste devem registrar 35 mm e 30 mm, respectivamente. As máximas devem permanecer na casa dos 34ºC.

Chuvas em novembro

Goiás já quase atingiu o total de chuva esperada para o mês de novembro, com uma média aguardada de 216 mm. No entanto, a chegada da nova frente fria pode trazer mais instabilidade ao clima da região.

O Cimehgo destaca a importância de estar atento às atualizações das previsões do tempo, especialmente em períodos de instabilidade climática. As chuvas fortes e os ventos podem causar danos e interrupções nos serviços públicos, por isso é crucial manter-se informado.

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Ponte TO-MA: Agência irá avaliar qualidade da água de rio após queda de ponte

A Agência Nacional de Águas (ANA) anunciou nesta terça-feira, 24, que está avaliando a qualidade da água no Rio Tocantins, na área onde desabou a ponte Juscelino Kubitschek, entre os municípios de Aguiarnópolis (TO) e Estreito (MA). Essa medida se justifica devido à informação de que alguns dos caminhões que caíram no rio após a queda da ponte carregavam pesticidas e outros compostos químicos.

O foco das análises está no abastecimento de água a jusante (rio abaixo) a partir do local do acidente. A ANA, em conjunto com a Secretaria de Meio Ambiente do Maranhão, vai determinar os parâmetros básicos de qualidade da água e coletar amostras para as análises ambulatoriais. O objetivo é detectar os principais princípios ativos dos pesticidas potencialmente lançados na coluna d’água do rio Tocantins.

As notas fiscais dos caminhões envolvidos no desabamento apontam quantidades consideráveis de defensivos agrícolas e ácido sulfúrico na carga dos veículos acidentados. No entanto, ainda não há informações sobre o rompimento efetivo das embalagens, que, em função do acondicionamento da carga, podem ter permanecido intactas.

Devido à natureza tóxica das cargas, no domingo e segunda-feira, 23, não foi possível recorrer ao trabalho dos mergulhadores para as buscas submersas no rio. O Corpo de Bombeiros do Maranhão confirmou nesta terça-feira, 24, a morte de quatro pessoas (três mulheres e um homem) e o desaparecimento, até o momento, de 13 pessoas.

Sala de crise

Na quinta-feira, 26, está prevista a reunião da sala de crise para acompanhamento dos impactos sobre os usos múltiplos da água decorrentes do desabamento da ponte sobre o rio Tocantins. Além da própria ANA, outros órgãos participam da sala de crise, como o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Renováveis (Ibama), o Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden), o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) e o Ministério da Saúde.

O Dnit está com técnicos no local avaliando a situação para descobrir as possíveis causas do acidente. Segundo o órgão, o desabamento foi resultado porque o vão central da ponte cedeu.

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