O estado de Goiás é o que tem o menor número de pessoas em situação de rua registradas no Cadastro Único (CadÚnico) proporcionalmente à população total, em 2022, no Centro-Oeste. Com proporção de 0,05%, Goiás é seguido por Mato Grosso do Sul, com 0,06%, Mato Grosso, com 0,08% e o Distrito Federal, com 0,28%.
Os dados são do Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania (MDHC) que divulgou, nesta quinta-feira, 14, o relatório “Pessoas em situação de rua: diagnóstico com base nos dados e informações disponíveis em registro administrativo e sistemas do Governo Federal”, partindo de informações e dados do Cadastro Único (Cadastro Único) e do Censo Demográfico 2022 (IBGE).
Além disso, Goiás é o estado da região com maior número de equipes voltadas para o atendimento de pessoas em situação de rua. São 11 equipes que realizaram mais de 11 mil atendimentos ao longo de 2022. Goiás é seguido pelo Distrito Federal que tem cinco equipes, Mato Grosso do Sul, com quatro equipes, e Mato Grosso, com apenas três.
Em nível nacional, a proporção de pessoas em situação de rua no CadÚnico em relação à população total é de 0,12%, sendo em números totais mais de 236 mil pessoas. Entre os estados com maior proporção de pessoas em situação de rua estão São Paulo, com 0,21%, Minas Gerais e Rio de Janeiro, ambos com 0,13%, Paraná, com 0,12%, e o Rio Grande do Sul, com 0,10%.
Para atender essas pessoas, o País inteiro soma 259 equipes voltadas exclusivamente para a população nessas condições que realizaram mais de 979 mil atendimentos em 2022. Esse número de atendimentos foi levantado pelo Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania (MDHC) a partir de dados do Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde (CNES) e Sistema de Informação em Saúde para a Atenção Básica (SISAB).